Athletico-PR rescinde contrato com a Ligga e vai à justiça

O Furacão cobra R$ 50 milhões da empresa, referente às parcelas que estariam em atraso

O Athletico-PR acaba de rescindir contrato com a Ligga, ex-patrocinadora master da Arena da Baixada. A parceria inclusive, foi parar na Justiça.

Vista aérea da Arena da Baixada. (Foto: José Tramontin/Athletico)
Vista aérea da Arena da Baixada. (Foto: José Tramontin/Athletico)

Curitiba, PR, 25 (AFI) – O Athletico-PR acaba de rescindir contrato com a Ligga, ex-patrocinadora master da Arena da Baixada. A parceria inclusive, foi parar na Justiça.

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O Furacão cobra R$ 50 milhões da empresa, referente às parcelas que estariam em atraso. A rescisão do contrato de naming rights da Arena da Baixada foi informada aos conselheiros do Furacão em reunião realizada nesta segunda-feira (23).

ATRASOU OS PAGAMENTOS

De acordo com os conselheiros, a Ligga atrasa pagamentos desde o ano passado. Além disso, a empresa ainda descumpriu um acordo para a quitação dos débitos. Em uma tentativa de negociação, a empresa teria pedido uma redução dos valores, o que não foi aceito pelo Athletico, que decidiu acionar a Justiça.

O clube ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto, mas desde o início deste mês já não utiliza o nome Ligga Arena em suas mídias oficiais. A nomenclatura deve ser retirada da fachada do estádio nos próximos dias.

Foto: Duda Matoso/athletico.com.br
Foto: Duda Matoso/athletico.com.br

POSICIONAMENTO DA LIGGA

“A Ligga Telecom esclarece que ainda mantém tratativas em curso com o Club Athletico Paranaense, no contexto do contrato de naming rights da Ligga Arena. A empresa informa que não foi formalmente notificada acerca de eventual ação judicial movida pelo clube e reitera que não reconhece qualquer débito no valor de aproximadamente R$ 50 milhões em favor do CAP.

A Ligga reforça que as negociações seguem em caráter confidencial, conforme pactuado contratualmente, e vêm sendo conduzidas de forma respeitosa e colaborativa, com o objetivo de se alcançar uma solução consensual que atenda aos interesses de ambas as partes.”

FATAL MODEL NO ATHLETICO?

A empresa Fatal Model, especializada em serviços de acompanhantes, chegou a enviar uma proposta de R$ 250 milhões para obter os naming rights da Arena da Baixada. A proposta foi revelada pelo jornalista Léo Dias, o que desagradou a diretoria rubro-negra.

Caso o negócio fosse concretizado, a empresa gostaria utilizar o nome “Fatal Model Arena” para se referir à Arena.

No entanto, o Furacão rechaçou qualquer possibilidade de fazer o acordo e a acusou que a empresa estaria em uma tentativa deliberada de associação indevida à sua marca. Em nota, a Fatal Model negou a acusaçãoo do CAP.

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