César Sampaio vê Santos mais confiante e se emociona: “É o começo de algo grande”
Com a diretoria ainda analisando nomes para o comando técnico, Sampaio não descarta seguir à frente do time.
Santos, SP, 17 (AFI) – Em sua estreia como técnico interino, César Sampaio não segurou a emoção ao avaliar a primeira vitória do Santos no Brasileirão. Com gols de Zé Ivaldo e Barreal, o Peixe superou o Atlético-MG por 2 a 0 na Vila Belmiro, na noite desta quarta-feira, e respirou na tabela após início conturbado na competição.
“É o começo de algo grande”, afirmou Sampaio, que destacou o desempenho mais seguro e organizado da equipe, mesmo após a saída precoce de Neymar com nova lesão na coxa. O camisa 10 havia voltado no fim de semana e deixou o campo com 33 minutos. O diagnóstico ainda será confirmado.
AJUSTES E CONFIANÇA
O treinador interino optou por uma estrutura mais conservadora taticamente, com marcação em bloco médio e menor exposição defensiva. A escolha, segundo ele, teve um objetivo: devolver confiança ao elenco.
“A prioridade era sustentar, estar organizado e ocupar os espaços. É impossível neutralizar o ataque do Atlético, então buscamos minimizar riscos. Estivemos bem estruturados, e isso gerou confiança aos atletas”, explicou.
A mudança também visou liberar Neymar da recomposição defensiva, permitindo ao camisa 10 mais liberdade criativa — até sua substituição.
EMOÇÃO E PROPÓSITO
Com a voz embargada, Sampaio agradeceu à torcida e destacou o valor simbólico da noite.
“Foi Deus que me colocou aqui. O Santos me deu tudo. Enquanto eu for útil, vou ajudar. É uma vitória de grupo, de todos os setores. A torcida tem um papel gigante. Às vezes, um grito muda tudo.”
Ele citou o esforço coletivo, elogiou atletas e funcionários do clube, e pediu que o elenco siga vivendo “uma vida de atleta dentro e fora de campo”.
Sampaio revelou que a opção foi por um sistema simples para garantir solidez defensiva. Com bola, o Santos atuou no 4-2-3-1. Sem ela, compactava no 4-4-2.
“O novo pode ser bonito, mas mais que beleza, é estrutura. E estrutura gera segurança. Hoje, a prioridade era não tomar gol”, reforçou.
Ele também comentou a importância de jogadores como Rincón, João Paulo e o capitão Basso no banco, dando suporte emocional ao time.
E O FUTURO?
Com a diretoria ainda analisando nomes para o comando técnico, Sampaio não descarta seguir à frente do time.
“Estou passando um turbilhão de coisas na cabeça. Mas se for para ajudar, estou aqui. Me sinto importante e preparado.”
O Santos volta a campo no fim de semana, fora de casa, contra o Bahia, em busca de sequência positiva no Brasileirão.





































































































































