Palmeiras se aproxima de acerto com Sampaoli e ex-dirigente do Botafogo

O treinador pediu demissão, enquanto Anderson Barros deixou o clube carioca

O treinador pediu demissão, enquanto Anderson Barros deixou o clube carioca

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São Paulo, SP, 11 – O Palmeiras terá uma quarta-feira decisiva para fechar duas contratações importantes nesta janela de transferências. Depois de o gerente de futebol Anderson Barros deixar o Botafogo e o técnico argentino Jorge Sampaoli pedir demissão do Santos, o clube alviverde trata dos acertos finais para confirmar a vinda dos dois para acelerar o trabalho de reformulação do elenco.

Sampaoli é um sonho antigo da diretoria do Palmeiras. As primeiras conversas foram em novembro. Na noite de terça-feira o argentino pediu demissão do Santos e deve ter uma reunião nesta quarta, no Rio de Janeiro, com membros da diretoria alviverde. O alto salário do treinador e da comissão técnica é um obstáculo, assim como o interesse do Racing.

A exigência de Sampaoli é de um salário total de R$ 2 milhões para o treinador e para demais membros da comissão técnica, formada por auxiliares e preparadores físicos.

Jorge Sampaoli ficou mais perto do Palmeiras após deixar o Santos

Jorge Sampaoli ficou mais perto do Palmeiras após deixar o Santos

O valor deixou a diretoria alviverde desanimada por ser considerado uma pedida muito elevada. As negociações devem continuar. No entanto, o clube já avalia outros possíveis nomes como planos alternativos.

MAIS SIMPLES
Já a investida do Palmeiras por Anderson Barros deve ser de resolução mais fácil. O ex-gerente do Botafogo se desligou do cargo na madrugada desta quarta-feira e é o mais cotado para assumir a vaga deixada por Alexandre Mattos.

A diretoria procurou anteriormente Rodrigo Caetano, do Internacional, e depois Diego Cerri, do Bahia. Os dois agradeceram o interesse, mas recusaram a proposta.

As duas negociações com os candidatos a diretores de futebol tiveram como entrave a nova configuração do departamento de futebol do Palmeiras.

O clube vai organizar um novo comitê de gestão formado por membros da diretoria para atuar como uma espécie de órgão moderador das decisões do novo dirigente.

O intuito é fazer com que as decisões sejam mais debatidas, mas por outro lado o formato tem afastado possíveis interessados por propiciar uma menor autonomia diretiva.