Pontepretano sugere ex-técnico para assumir. Por que não?

Nomes estão 'pipocando' por aí, como Adílson Batista e Roger, ex-centroavante do clube. Fica ai a sugestão de alguns torcedores.

O ato de demissão de treinadores é corriqueiro no futebol, e fica a expectativa de recomeço em escala produtiva para Felipe Moreira

Botafogo - Adilson Batista
Adilson Batista seria boa opção? Foto: João Victor Cristovão - Ag. Botafogo

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 23 (AFI) – Por fim, dirigentes do alto escalão da Ponte Preta se renderam às evidências e demitiram o treinador Felipe Moreira. O ato de demissão de treinadores é corriqueiro no futebol, e fica a expectativa de recomeço em escala produtiva para Felipe Moreira, notadamente em equipe de menor proporção, para que possa, na auto-avaliação, peneirar as suas ideias, reciclá-las e ganhar evidência na modalidade.

NOMES

A pergunta inevitável é quem vem?

Nomes estão ‘pipocando’ por aí, como Adílson Batista e Roger, ex-centroavante do clube.

Como cabe aos cartolas a reflexão do atual momento do futebol do clube, então que avaliem a sugestão do pontepretano Márcio Rossi, postada aqui no blog, quando sugere a volta ao clube do treinador Sérgio Guedes, hoje vinculado à Portuguesa Santista.

Tem fundamento a indicação, pois Sérgio Guedes conhece a história da Ponte Preta nas passagens pelo clube como atleta e treinador, e em ambas circunstâncias bem-sucedido.

Criado na base da Ponte Preta, participou do título de 1982 da Copa São Paulo de Juniores, como também foi goleiro que transmitiu segurança entre os profissionais.

Logo, tem leitura singular do comportamento da torcida pontepretana.

A história mostra que como treinador levou o clube à final do Paulistão de 2008, ano de mais um vice-campeonato.

LIDERANÇA

No quesito liderança, não se discute. Sabe colocar em prática o método persuasivo de comandante de grupo.

Expressa as suas ideias e normas com clareza. Logo, como ex-atleta, conhece sobejamente as ‘mumunhas’ de comandados e como contorná-las.

Nas andanças como treinador por clubes como Sport Recife, Ceará, Ponte Preta, Água Santa e Portuguesa Santista, entre outros, foi se reciclando, como recomenda a modernidade do futebol.

Quem observou com atenção a disciplina tática da Portuguesa Santista, na última edição da Série A2 do Paulista, constatou o ‘figurino’ adequado que colocou em prática para o time ter a posse de bola: aproximação de jogadores com toques curtos, na tentativa de envolvimento ao adversário.

É o que não se vê neste time da Ponte Preta na Série B do Brasileiro.

SOLUÇÃO?

Há quem diga que nem o treinador espanhol Pep Guardiola daria jeito neste elenco da Ponte Preta, mas, olhando vários dos integrantes desta Série B, não seria exagero imaginar o clube no meio da tabela de classificação e praticando um futebol de aceitação.

Se o preferido for Sérgio Guedes, ele dará solução?

Ninguém garante, mas convenhamos que seria uma alternativa para o momento de risco.

Jogador de futebol precisa de confiança e a postura de Felipe Moreira, ao sacar o lateral Maílton apenas pelo fato de não ter repetido contra o Juventude atuações anteriores, tira a confiança do atleta.

Enfim, seja Sérgio Guedes ou outro treinador com a bagagem de como ganhar confiança do elenco já será meio caminho andado para perspectiva de transformação do futebol do clube.