Djalminha marcava último gol com a camisa do Palmeiras há 23 anos
Gol classificou equipe para o quadrangular final do Paulista de 1997; ao todo, marcou 50 pelo clube alviverde
Gol classificou equipe para o quadrangular final do Paulista de 1997; ao todo, marcou 50 pelo clube alviverde
São Paulo, SP, 15 – Há 23 anos, Djalminha balançava as redes pela última vez após duas temporadas como jogador do Palmeiras na vitória contra o Rio Branco por 1 a 0. Ao todo, foram 90 jogos, com 59 vitórias, 17 empates e 14 derrotas, além de 50 gols. O gol do meia-atacante garantiu a equipe no quadrangular final do Campeonato Paulista de 1997.
Naquela quinta-feira, Djalminha foi o herói da partida -ele entrou apenas aos 28 do segundo tempo, quando o técnico Márcio Araújo quis modificar o andamento do jogo. Aos 41 minutos, após invertida de bola do lateral esquerdo Júnior, Djalminha recebeu na entrada da área, driblou o zagueiro e chutou de canhota, marcando único gol da partida.
CARREIRA
Nascido em Santos, começou a carreira nas categorias de base do Flamengo. Em 1990, já estava no profissional e três temporadas depois foi para o Guarani, ficando por um ano e meio em Campinas. Antes de chegar ao Palmeiras, em 1996, ainda passou pelo Shimizu S-Pulse-JPN e novamente pelo Guarani.
Em 1996, foi campeão estadual pelo Palmeiras, em uma equipe com números expressivos. Ele saiu do elenco em 1997, negociado ao Deportivo-ESP, onde permaneceu até 2002, quando foi emprestado para o Austria Wien-AUT. Retornando ao time espanhol, ficou até 2003, quando foi contratado pelo América-MEX.
Ao todo, foram 13 títulos na carreira: Copa América (1997), Campeonato Brasileiro (1992), Copa do Brasil (1990), Liga Espanhola (1999/00), Copa Del Rey (2001/02), duas Supercopa da Espanha (2000/ 2002), Liga Mexicana Clausura (2005), Liga Austríaca (2002/03), Taça Austríaca (2002/03), Supercup OFB (2003), Campeonato Paulista (1996) e Campeonato Carioca (1991).
ATAQUE DOS 100 GOLS
Foi assim que o elenco campeão de 1996 ficou lembrado. Foram 102 gols marcados e apenas 19 sofridos, com 13 goleadas aplicadas. Na época, os dezesseis clubes participantes jogavam entre si em turno e returno, porém com pontuações independentes. A final seria feita entre o campeão de cada turno e, se a mesma equipe vencesse os dois, não era necessária disputa.
E foi exatamente isso que aconteceu -na classificação geral, a equipe comandada por Luxemburgo somou 83 dos 90 pontos disputados (27 vitórias, dois empates e uma derrota)- vencendo os dois turnos. O vice-campeão, São Paulo, teve 55. Luisão, com 22 gols, foi o artilheiro da competição. Rivaldo, com 18, Muller 15 e Djalminha 14 foram os outros goleadores palmeirenses.
Ficha técnica
Rio Branco 0 x 1 Palmeiras
Local: Estádio Décio Vita, em Americana;
Árbitro: Edilson Pereira de Carvalho (SP);
Cartões amarelos: Charles (Rio Branco); Leandro, Wágner e Rincón (Palmeiras);
Cartões vermelhos: Sérgio Soares (Palmeiras); Aritana (Rio Branco)
Gol: Djalminha (Palmeiras);
Rio Branco: Júlio César; Pavão, Gilmar Lima, Gilson e Charles 2§ (Aritana); Careca, Alexandre, Charles (Marcos Sena) e Mineiro; Curê e Marcelinho. Técnico: Cassiá.
Palmeiras: Velloso; Cafu, Sandro, Wágner (Roque Júnior) e Júnior; Leandro, Rogério, Sérgio Soares e Marquinhos; Rincón (Djalminha) e Adriano (Galeano). Técnico: Márcio Araújo.






































































































































