Bruno Pivetti, do Guarani, se equivocou no 2º tempo do dérbi
Ao recuar as suas linhas, o Guarani proporcionou mais espaços à Ponte Preta, que passou a ter mais posse de bola e conseguiu o seu gol.
Parceiros bugrinos não esconderam a frustração de o Guarani deixar de vencer um dos dérbis mais apropriado para se atingir o objetivo.
Campinas, SP, 23 (AFI) – Pela enésima vez cabe esclarecer que o Blog do Ari é publicado em duas plataformas, porém na home do Portal FI ainda não há link que permita interação do internauta na seção de comentários. Logo, quem se dispuser manifestar a sua opinião, por enquanto o único caminho é na página específica deste link: https://blogdoari.futebolinterior.com.br/.
Lá você confere a coluna de áudio Memórias do Futebol, atualizada semanalmente, com personagens cravados na história do País, assim como Cadê Você, sem periodicidade definida, e com enfoque exclusivo sobre atletas que passaram pelos clubes de Campinas.
Por que esse comunicado dos comentários?
É que parceiros bugrinos, que postaram as suas opiniões, não esconderam a frustração de o Guarani deixar de vencer um dos dérbis mais apropriado para se atingir o objetivo.
E paradoxalmente, por pouco, não saiu derrotado do Estádio Moisés Lucarelli.
PARCEIROS
Parceiros Herald e Profeta da Tribo manifestaram satisfação pelo Guarani ter controlado a maior parte do jogo, mas convenhamos que, embora tratava-se de um dérbi, a pura realidade é que Ponte Preta de hoje não serve de parâmetro para comparativo, tanto que escapou de sofrer goleada, não fossem defesas precisas praticadas pelo goleiro Caíque França.
Já o parceiro Léo (PR) interpretou que houve queda de rendimento físico durante o segundo tempo e manifestou preocupação sobre isso, mas respeitosamente divirjo dessa questão. Quem ‘pregou’ com 15 minutos do segundo tempo foi o meia Régis, o time não.
BRUNO PIVETTI
O treinador do Guarani, Bruno Pivetti, tinha tanta convicção que a Ponte Preta adotaria linhas baixas, durante o primeiro tempo, que até instruiu os seus jogadores para postura ofensiva, como se estivessem no Estádio Brinco de Ouro.
Convenhamos que não precisava ser ‘bidu’ para projetar a Ponte Preta recuada e com ligação direta para correria do centroavante Jeh, em busca de algo prático.
ERRO DE AVALIAÇÃO
A mudança tática do Guarani de abaixar as linhas no segundo tempo, e imaginar que seria mais recomendável surpreender a rival se colocasse velocidade nos contra-ataques, foi equivocada.
Teoricamente havia lógica imaginar que a Ponte Preta fosse adiantar um pouco a suas linhas, e com isso deixar a sua defesa ‘esburacada’.
Todavia, da forma que o Guarani se impunha no primeiro tempo, se mantivesse a postura, a tendência natural seria criar outras chances e chegar ao gol.
Ao recuar as suas linhas, o Guarani proporcionou mais espaços à Ponte Preta, que passou a ter mais posse de bola, redução da incidência de erros de passes, e assim se aproximar de sua área, embora sem a devida criatividade.
Então, no segundo tempo o Guarani não deixou de correr. Só que correu mais tempo sem a bola, o que provoca a falsa impressão que tivesse perdido o controle do jogo.
Neste xadrez que é o futebol, cobra-se de treinadores velocidade de raciocínio sobre a postura mais adequada para a sua equipe, mas convenhamos que a gente, de fora, fica em posição privilegiada, num comparativo com quem está com nervos à flor da pele, à beira do gramado.






































































































































