Na 2.ª quebra de braço, Mozart levou a melhor no Guarani
Mozart deu uma banana pra imprensa e torcida e colocou em prática as suas convicções, e voltou a improvisar Alvariño na lateral
Campinas, SP, 12 (AFI) – Mozart Santos, do Guarani, é o típico treinador que enverga, mas não quebra.
Levou ‘pancada’ de todos os lado ao preterir o então lateral-direito titular Diogo Mateus, para improvisar o zagueiro Iván Alvariño no lugar dele – no jogo contra o Bragantino -, ocasião em que durante todo aquele primeiro tempo não houve uma transição sequer ao ataque por aquele setor, e por motivos óbvios.
Pela circunstância e placar desfavorável – perdia por 1 a 0 -, Mozart sentiu na pele a responsabilidade de ganhar ofensividade pelo lado direito de seu ataque durante o segundo tempo, e curvou-se à realidade, com a recolocação de Diogo Mateus em campo, sem que o seu Guarani chegasse ao empate, em Campinas.
Quando se presumia que havia descartado a teimosia para a partida contra a Portuguesa, com a reaparição de Diogo Mateus entre os titulares, a lógica indicava que a partir de então aquela situação seria página virada, principalmente pela vitória reabilitadora da equipe bugrina.

VOLTA DE ALVARIÑO
Aí, na noite de sábado passado contra o São Bento, quando se imaginou tudo como ‘Dantes no Quartel de Abrantes’, eis que Mozart deu uma banana pra imprensa e torcida e colocou em prática as suas convicções, como tem repetido em entrevistas, e voltou a improvisar Iván Alvariño na lateral-direita.
Provavelmente tenha levado em conta que precisaria se precaver na marcação ao hábil e rápido atacante de beirada Fernandinho, do São Bento, por sinal bem vigiado, enquanto nesta atribuição não há como negar as deficiências de Diogo Mateus, outra vez relacionado apenas para o banco.
E pelo rumo que a partida foi tomando, com gramado encharcado, Guarani pressionado, melhor a manutenção do homem de marcação a condutor de bola como Diogo Mateus.
Foi uma quebra de braço em que o comandante jogou as suas fichas sobre quem estaria com razão.
Por fim, um silêncio sepulcral daqueles que miraram a metralhadora ao treinador.
E desta vez ele saiu por cima.






































































































































