No Guarani, como posso avaliar o meia Leandro Vilela ?

Dos 12 pontos que o Operário disputou com clubes de Campinas, ganhou apenas um e Leandro Vilela passou desapercebido. Não dá para avaliar.

De que vale assistir à tantos jogos da Série B do Brasileiro - incluso aí o Operário - e passar batido uma observação criteriosa sobre o volante?

Guarani libera Leandro Vilela
Leandro Vilela deixa o Guarani (Foto: Thomaz Marostegan/ Guarani FC)

Campinas, SP, Desde terça-feira, quando o Guarani anunciou a contratação do volante Leandro Vilela, que estava no Operário de Ponta Grossa (PR), me perguntei: em que o atleta se sobressai?

Sem resposta, fiquei intrigado. De que vale assistir à tantos jogos da Série B do Brasileiro – incluso aí o Operário – e passar batido uma observação criteriosa sobre o volante?

Raciocinei que bugrinos que conhecem a ‘rapadura’ – como se diz na gíria do futebol – pudessem me oferecer subsídio pra não ficar ‘pagão’ nesta empreitada.
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Leandro Vilela passou sumido contra nossos times. (Foto: Divulgação/Operário)

DORIVAL

Ligo para Dorival Geraldo dos Santos, ex-supervidor do Guarani, que disse ter visto o citado atleta nas duas vezes que foi adversário, ano passado, sem que sequer possa identificá-lo se embaralharem as fotografias.


“Lembro daquele Djalma Bahia, que joga na lateral e como atacante pelo lado esquerdo, que pega forte na bola”, citou.

E Beto Zini, ex-presidente do Guarani, que vê futebol diuturnamente na televisão, o que teria a dizer?

“Ari, se você perguntar pelo lateral-esquerdo Fabiano, digo que é fraco. Sobre o meia-atacante Rafael Oller, já fez algumas boas partidas pelo Operário, mas sobre Leandro Vilela não lembro”.

Ora, se essas duas referências em conhecimento de bola rolando no cenário bugrino não conseguiram definir sequer características do jogador, o jeito é ficar com informações da mídia de Ponta Grossa, que o caracteriza como volante de muita pegada e aceitável índice de desarme.

SÓ UM DOS DOZE PONTOS

No telefonema, Beto Zini deu uma pista valiosa para que não tivéssemos a mínima conclusão sobre o futebol do atleta: “Operário sofreu goleada do Guarani por 5 a 2 lá e 3 a 0 aqui. Assim, é lógico que ninguém no time deles se destacou nestes dois jogos”.

PONTE PRETA

Também assisti aos outros dois jogos do Operário contra a Ponte Preta, ocasião em que o time paranaense arrancou empate sem gols em Campinas e perdeu por 2 a 1 em Ponta Grossa, mesmo com o time pontepretano tendo dois jogadores expulsos: André Luiz e Fábio Sanches.

Portanto, dos 12 pontos que o Operário disputou com clubes de Campinas, ganhou apenas um.

Apesar deste forte argumento, que teoricamente até justificaria dificuldade maior para se avaliar as condições de Leandro Vilela, volto a me perguntar: e os demais jogos que acompanhei dele?

Pelo menos mais duas vezes, o insuficiente para me posicionar.

Encerro o texto intrigado pela indefinição, mas com sinceridade, diferentemente de uns e outros que apelam para o chutômetro, na certeza que mais tarde vão esquecer das opiniões que emitiram.

Futebol é assim. De vez em quando dá baile na gente.


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