Sorocaba, SP, 8 (AFI) – Neste fim de temporada de 2021, o presidente do São Bento, Almir Laurindo  fez um balanço da temporada e falou de vários aspectos do clube em 2021, ano que o clube foi rebaixado para a Série A2 mais uma vez, e ainda com campanhas ruins ficou sem competição nacional para 2022 – foi mal na Série D do Brasileiro e na Copa Paulista.

 Em resumo, reconheceu que foi um ano ruim para o clube, e que a questão financeira pesou muito nos resultados. Ele avaliou ainda os trabalhos dos treinadores Paulo Roberto e Edson Vieira. Comentou a possibilidade do São Bento adorar a gestão “clube empresa”; falou da base e  com um discurso cauteloso e pés no chão, projetou a temporada 2022.

Orçamento e situação financeira

Sobre o aspecto financeiro, Laurindo comentou: “A situação financeira (sobre ela),  hoje estamos trabalhando para que (o clube) fique em dia com todos e ainda (está) pagando acordos de dívidas do passado” . Segundo Laurindo essa situação financeira ruim atrapalhou.

“Trabalhamos com parte do orçamento comprometido, de forma que deixamos de contratar vários atletas que acabaram indo para outros times aqui de São Paulo por salários maior que poderíamos pagar !! Influenciou diretamente na qualidade do elenco” disse ao site Esportivo Sorocaba

Em um ano onde o clube terá menos dinheiro por deixar de jogar o Paulistão (disputará a Série A2), e sem calendário nacional (está fora da Série D e jogará somente a deficitária Copa Paulista), o presidente do São Bento é cauteloso em relação ao orçamento do clube e que tudo será feito para o clube cumprir suas obrigações: “Vamos trabalhar para ter o melhor orçamento possível (em 2022), para dentro de campo fazer o melhor time dentro das nossas possibilidades e continuar a cumprir as obrigações assumidas pelo clube”, relatou.

Avaliação dos treinadores

O presidente do Bento também fez uma avaliação do trabalho dos treinadores Paulo Roberto e Edson Vieira, que comandaram o clube em 2021 Primeiro falou sobre o trabalho de Vieira:

“Nossa avaliação é que nosso primeiro técnico, Édson, tentou de tudo dentro do nosso limitado orçamento e também infelizmente alguns atletas não corresponderam a expectativa Dizendo também que o fator sorte nos faltou muito esse ano ! Só o VAR tirou no mínimo seis pontos no Paulistão e mesmo assim jogamos na maioria das vezes bem”, disse Almir.  O presidente ainda falou do trabalho de Paulo Roberto:  “O Paulo também veio com orçamento reduzido e analisando o fator sorte também faltou, junto com a falta de competência da nossa equipe em fazer gols ! E o trabalho continua para série A2” destacou Laurindo.

Clube-Empresa

O Esportivo também perguntou ao presidente do São Bento sobre a possibilidade do Azulão ter uma gestão empresarial e da possibilidade do clube vir a adotar num futuro breve a gestão “S/A” – clube-empresa com já o fazem Ferroviária, Botafogo e outros clubes. Segundo Laurindo, até hoje em sua gestão não houve nenhuma proposta neste sentido e que vai avaliar se houver algum interesse:

“Quando tiver uma proposta (de parceria ou gestão S/A), devemos avaliar seus prós e contras junto ao Conselho (Deliberativo) do clube.  Até hoje, enquanto presidente, nunca recebi uma proposta nesse sentido. Esse é o caminho que muitos clubes estão adotando, mas sempre com um investidor ao lado”,  adiantou.

Base e jogadores revelados

Almir Laurindo falou ainda do trabalho da base que foi um dos destaques em 2021, com uma boa campanha na Copa São Paulo, e ainda revelou para o time principal pelo menos nove jogadores para o time principal.

“Na questão da base, estamos trabalhando cada dia mais (nela),  para que apareçam atletas com potencial, como o Lucas Lima e Kayan, além do Cristiano, que está no Sport e o Daniel, (hoje) no Atlético Goianiense”, disse Laurindo.

Melhoria no CT e estrutura

O CT Humberto Reale vem recebendo inúmeras melhorias na sua estrutura em todos os sentidos. Almir Laurindo também avaliou como essa melhora na estrutura vem impactando positivamente no clube: “As melhorias (no Centro de Treinamento) ajudaram a otimizar nossa estrutura operacional presente e futura. Bem como a redução de custos operacionais drasticamente”, destacou o dirigente.