Só aplausos para o Departamento Amador da Ponte Preta

Nem precisam descobrir outro Neymar ou Messi. De repente alguém com perfis dos atacantes Lucca e Moisés já estará de bom tamanho.

Bacana a publicação no site oficial do clube sobre o projeto de treino-peneira para meninos de 2009 a 2012, focado na periferia

ponte preta peneiras 2022
Peneiras da Ponte Preta no fim do mês

Campinas, SP, 20 (AFI) – Dê uma espiada nas coisas da Ponte Preta.

Se o presidente Marco Eberlin e o seu antecessor Sebastião Arcanjo abusaram do direito de errar; se o treinador Hélio dos Anjos e Gilson Kleina, que o antecedeu, cometeram absurdos & absurdos, tem-se que reconhecer que ainda tem gente que planifica positivamente pelos lados do Estádio Moisés Lucarelli.

Bacana a publicação no site oficial do clube sobre o projeto de treino-peneira para meninos de 2009 a 2012, principalmente focado na periferia, onde a criança ainda saboreia chutar bola.

Por que meninos de até 13 anos?

Simples. Passou desta faixa etária, de certo o garoto já mostrou a sua cara, e aí já está laçado por empresários do futebol, enquanto o clube fica ‘lambendo o beiço’.

PERIFERIA

Dirigentes do Departamento Amador foram milimétricos na elaboração da faixa etária, designação de locais periféricos de Campinas como Vida Nova, Santa Mônica e Parque Oziel, entre outros.

Desafio aos meninos será de 25 a 30 de abril, a partir das 8h30, quando devem levar camisas, calções, meias e caneleiras.

Se é que há restrição ao bojo do projeto, por que essa restrição ao menino para trazer outra camisa na peneira, que não seja branca e preta?

Igualmente obrigatoriedade para meiões e calções?

Deixem o garoto à vontade. E se ele tem simpatia pelo Barcelona da Espanha, que mal tem nisso?

A propósito, quando o lateral-direito Édson veio participar de peneira na Ponte Preta, no final da década de 70, usava meia cor de abóbora, o que implicou no apelido de ‘Abobrão’.

Frescura à parte, vale os aplausos para os homens que comandam o Departamento Amador da Ponte Preta.

Podem até contra-argumentar sobre dificuldades para se selecionar ao menos um menino que se projete com futuro promissor, mas antes tentar de que pecar por omissão.

Nem precisam descobrir outro Neymar ou Messi. De repente alguém com perfis dos atacantes Lucca e Moisés já estará de bom tamanho.

QUEM ESCOLHE?

Vai muito, também, da percepção de quem participa do ‘juri’ para a escolha, ou seja: membros da comissão técnica do departamento.

Nesta faixa etária o menino ainda tem incontáveis defeitos, e o que se busca é virtude para posteriormente se pensar em correções.  

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