Santos aposta em desencanto de Marinho para se afastar do perigo

Com Sánchez e laterais liberados para atacar o tempo todo, Carille acredita em reação

Marinho não marca desde o clássico com o Palmeiras, dia 10 de julho

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Santos, SP, 26 – O Santos fez uma grande temporada passada embalado pelos gols de Marinho. Foi à decisão da Copa Libertadores e terminou entre os melhores do Brasileirão. A fase do atacante virou e os resultados agora desapareceram. Neste domingo, às 16 horas, diante do Juventude, no estádio Alfredo Jaconi, o astro é aposta para o início da fuga das últimas posições. O clube confia no “desencanto” do camisa 11 em confronto direto da parte inferior da tabela, em Caxias do Sul.

Marinho não marca desde o clássico com o Palmeiras, dia 10 de julho. Portanto, há quase 80 dias. São 18 jogos no período desde então, mas em mais da metade ele não esteve em campo, por causa de contusões musculares. Recuperou-se, mas, nas oito partidas em que atuou, não repetiu a fase artilheira que o fez ser reverenciado pela torcida.

O atacante teve a chance de quebrar o incômodo jejum na rodada passada, mas escorregou na cobrança de um pênalti no Castelão e acabou mandando a bola para o alto no 0 a 0 com o Ceará. Batedor oficial do clube, foi justamente num tiro livre sua última bola na rede. No Allianz Parque, ele bateu com precisão a penalidade diante do Palmeiras. Contudo, o time perdeu por 3 a 2.

SEMANA LIVRE

Fábio Carille aposta na semana livre que teve de treinos para resgatar as boas apresentações do jogador. O treinador trabalhou bastante o ataque para comemorar seu primeiro gol desde que assumiu o clube, há três rodadas. Marinho jogará ao lado de Lucas Braga e Léo Baptistão, com Carlos Sánchez voltando, recuperado do lesão no tornozelo, na missão de fazer a bola chegar na frente.

Carille diagnosticou “problemas” no setor de armação e apontou a falta de criatividade como principal motivo para o Santos passar em branco contra Bahia e Ceará (empates por 0 a 0) e diante do Athletico-PR (derrota por 1 a 0). Com Sánchez e laterais liberados para atacar o tempo todo, acredita em “novos tempos” em Caxias.

MÁ FASE

São nove jogos sem vitórias do Santos e uma perigosa queda para as últimas colocações. No 14º lugar, o time está a somente um ponto da zona de rebaixamento. Tem 24, contra 23 do Juventude, o 17º. “Temos de esquecer os resultados ruins e focar na volta das vitórias”, pede Sánchez.

Aprovado na rodada passada, o esquema com três defensores será mantido. Carille gostou de ver João Paulo bem protegido no Castelão e vai repetir a formação com Velázquez, Danilo Boza e Wagner Leonardo na defesa. Recuperado, Madson disputa vaga com Pará na lateral-direita e pode ser escolhido pelas características ofensivas.