Reconhecido na Europa, treinador brasileiro analisa propostas

Márcio Máximo tem 30 nos de profissão e seu último trabalho foi na seleção de Guiana

Márcio Máximo está analisando propostas depois de ter deixado a seleção da Guiana

marcio01
Márcio Máximo segue analisando propostas (Foto: Divulgação)

Campinas, SP, 11 (AFI) – Em momento de espera, Márcio Máximo continua analisando propostas para voltar ao trabalho. Reconhecido principalmente na Europa, onde foi o primeiro brasileiro a comandar um clube da Escócia, o profissional completou 30 anos de carreira como treinador.

O último trabalho de Márcio Máximo foi no comando da seleção de Guiana, onde ficou por dois anos. O treinador retornou ao Brasil e há pouco tempo teve seu nome cotado para assumir a seleção de Lesoto. Em uma lista de 106 nomes, o brasileiro ficou entre os seis.

Márcio Máximo também chegou a abrir conversas com um clube do Egito, mas as negociações não foram para frente.

SOBRE TREINADORES ESTRANGEIROS
O que mais se comenta no Brasil é sobre os privilégios que treinadores estrangeiros estão tendo no Brasil, com longo tempo de trabalho independente dos resultados, desagradando os profissionais brasileiros.

“Só queria que os dirigentes brasileiros tivessem a mesma paciência, que é correta, com os treinadores brasileiros. Nada contra os estrangeiros, acho que a globalização está chegando ao Brasil, só acho que a paciência tem que ser a mesma, o que não ocorre. Tenho visto muitos debates em relação a iss, mas ninguém toca nesse ponto”, disse Márcio Máximo.

MAIS SOBRE ELE
Formado pela UFRJ e ex-atleta, o treinador Márcio Máximo, no início de sua carreira, trabalhou no Brasil nos seguintes clubes: Projeto de extensão da própria Universidade, CR Vasco da Gama (scout dos adversários), Mesquita (RJ), Barra da Tijuca (RJ) além de Seleções Brasileiras de base.

Márcio também fez parte da comissão técnica da seleção. Ele logo iniciou sua carreira internacional indo para o mundo árabe onde trabalhou na Seleção do Catar e Al Ahli da Arábia Saudita. Dirigiu também a Seleção Carioca de Profissionais que excursionou pela Europa fazendo alguns jogos amistosos.

O técnico também disputou as Eliminatórias da Copa do Mundo do Japão, dirigindo a Seleção das Ilhas Cayman, que contou durante um período com jogadores da Liga Inglesa. Surgiu então o convite para trabalhar na Grã Bretanha, onde foi treinador do Livingston, na época na Premier League Escocesa.

Nos últimos anos esteve na África, onde comandou a Seleção da Tanzânia e disputou mais duas Eliminatórias de Copa do Mundo (Alemanha e África do Sul). Inclusive classificou a seleção pela primeira vez na história para a Copa Africana de Campeões (primeira edição). Conseguiu levar a seleção do 167 lugar no ranking FIFA para 86, renovou a equipe (média de idade de 27 para 22 anos), além de abrir mercado para os jogadores tanzanianos na Europa (de um para oito jogadores).

Também é regularmente convidado para dar palestras na ABTF (Associação Brasileira de Treinadores de Futebol) e Sindicato de Treinadores do RJ. De perfil profissional, formador e renovador de equipes, tem tido seu trabalho reconhecido em vários continentes. Nos últimos anos o treinador dirigiu o Democratas-MG, Francana-SP, Young Africans da Tanzãnia e Prudentópolis-PR.

Márcio Máximo é um dos primeiros profissionais a ter concluído a Licença PRO CBF Academy e recentemente recebeu a Licença de Treinadores PRO Conmebol, estando apto para comandar qualquer clube da Europa, pois a unificação Conmebol e Uefa dá ao treinador sul-americano o direito de poder trabalhar normalmente em outros países.

Confira também: