Campinas, SP, 17 (AFI) – Treinador da Ponte Preta tomar ‘nó tático’ de comandante adversário, com jogo realizado em Campinas, isso se registrava quando o adversário mostrava mais recursos técnicos, e assim facilitava a organização do comandante do outro lado.

Convenhamos que um ainda novato na profissão, caso do treinador João Burse, do Tombense, dar um tremendo ‘nó tático’ no técnico pontepretano Felipe Moreira, foi coisa surpreendente.

Uma coisa é o pessoal próximo a Felipe Moreira participar de resenhas antes de a bola rolar; outra coisa é após o apito do árbitro, quando a estratégia do treinador adversário ‘engessa’ atacantes de beirada da Ponte Preta, como colocou em prática o comandante João Burse, do Tombense.

Bastou ele analisar criteriosamente o diferencial ofensivo da Ponte Preta, quando venceu três jogos seguidos, para restringir o fluxo dos atacantes de beiradas Tales e Paulo Baya.

Como habilmente Burse montou esquema para aniquilá-los, minou a capacidade de criação da equipe pontepretana.

CARPINI

Por que este ‘gancho’ sobre treinadores?

Porque o Juventude, adversário da Ponte Preta na noite desta terça-feira, em Campinas, tem como comandante o capacitado Thiago Carpini, que levou o Água Santa onde jamais se supunha que fosse chegar no último Paulistão, e dos últimos onze jogos disputados pelo seu Juventude ganhou sete.

Sim, dirão que o time gaúcho não venceu nas três últimas partidas, que vem de empate por 1 a 1 em seus domínios com o ABC – clube na zona do rebaixamento -, que o placar foi repetido no jogo em Itu diante do Ituano e foi derrotado por 4 a 2 para o Tombense.

NENÊ

Todavia, não bastassem as surpresas que Carpini prepara para os seus adversários, caso se confirme a escalação do meia Nenê terá uma referência marcante do seu lado.

Nesta terça-feira, véspera de completar 42 anos de idade, há reconhecimento que a participação dele tem sido decisiva para o Juventude nesta Série B.

Dias atrás, o caderno de esportes do jornal Pioneiro, de Caxias do Sul, publicou matéria estatística da participação direta de Nenê em nove gols da equipe em 13 jogos, com registro de cinco marcados por ele.

A publicação ainda assinala que Nenê completou dois jogos da competição sem que fosse substituído, um fato raro para quem atinge a faixa etária dele.

E aí, confirmando-se a escalação dele, como vai reagir o técnico da Ponte Preta, Felipe Moreira, para neutralizá-lo?

GARRA

Mesmo na derrota para o Tombense, tem que se reconhecer que não faltou garra ao time pontepretano.

Claro que apenas isso não basta.

Se o lateral-esquerdo Arthur não tem correspondido, por que não se projetar outra alternativa?

Por que não a fixação do lateral Maílton por ali, visto que já se mostrou familiarizado com o setor?

Aqueles desproporcionais erros de passes também precisam ser corrigidos.

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