Presidente da Conmebol confirma presença no velório de Pelé

Alejandro Dominguez acompanhará o velório de Pelé

O Rei do futebol faleceu na tarde desta quinta-feira

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Sede da Conmebol em homenagem a Pelé

Santos, SP, 29 (AFI) – O presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, confirmou na noite desta quinta-feira que viajará ao Brasil para acompanhar o velório de Pelé, vítima da falência múltipla dos órgãos, agravada por um câncer no cólon. O mandatário usou as redes sociais para fazer inúmeras homenagens ao Rei, uma, inclusive, na sede da entidade.

“O Rei Pelé deixou este campo terrenal para brilhar entre as estrelas no céu. O futebol sul-americano e mundial lamentam sua partida, seremos eternamente gratos por seu maravilhoso talento. Minhas condolências à família e amigos do nosso amado Pelé”, afirmou o mandatário.

“Há algumas semanas, prestamos a ele uma homenagem em vida no Qatar em reconhecimento à sua carreira. Não tenho palavras, ele levou o esporte brasileiro, sul-americano e mundial ao ápice. É uma lenda. É imortal. Glória Eterna ao Rei Pelé”, disse em outra postagem.

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Pelé em jogos da Libertadores

Veja a postagem da Conmebol:

Tricampeão mundial e bicampeão da CONMEBOL Libertadores, um grande artista com a bola e representante do talento sul-americano. O Rei Pelé deixou seu reinado terreno para cruzar o limiar do eterno, imortalizando sua magnífica carreira como um dos melhores jogadores do planeta. 

GLÓRIA AO REI, um jogador extraordinário que mostrou maravilhas a conterrâneos e estrangeiros, elevando o futebol sul-americano ao degrau mais alto da esfera mundial. Nasceu em Três Corações, no ano de 1940, em Minas Gerais – Brasil. Seu pai, João Ramos do Nascimento ‘Dondinho’, era um ex-jogador que deixou o futebol por causa de uma lesão em um dos joelhos. Seu filho prometeu a ele ganhar uma Copa do Mundo e o fez três vezes: Suécia 1958, Chile 1962 e México 1970, marcando 12 gols em 14 jogos.

As conquistas foram alcançadas depois de 13 anos dessa promessa. Pelé deslumbrou o mundo com apenas 17 anos, no início de uma carreira lendária, chorando nos braços do experiente goleiro Gilmar. Era o Brasil dando a volta Olímpica com a Taça Jules Rimet. No México, aos 30 anos, Pelé ergueu novamente aquele mesmo troféu, tornando-se o melhor jogador daquela Copa do Mundo. Uma geração inteira admirando de sua magia.

Com 77 gols em 92 jogos entre 1957 e 1971, continua sendo o maior artilheiro da história da seleção brasileira, e um dos maiores ícones para a posteridade. E mais, chegou à Glória Eterna com seu amado Santos FC em 1962 e 1963. Uma grande carreira de um gênio, um jogador virtuoso e talentoso do futebol mundial. Este é apenas um fragmento da sublime carreira de Pelé, premiado como o Melhor Jogador de Futebol do Século 20 pela FIFA e como o Melhor Esportista do Século 20 pelo Comitê Olímpico Internacional. O futebol chora sua partida, a bola lamenta em saudade aguda; no entanto, todos podem relembrar as suas façanhas, todos os seus dribles e todas as suas fantásticas habilidades. Um atleta de elite que sem dúvida apostou em Acreditar Sempre, e conseguiu.

A história do futebol se resume a quatro letras: PELÉ, nascido e criado com a bola, ‘O Rei’ não precisa de truques para gerar mágica, nem de malabarismo para criar encantamento. Pelé se engrandece nos gols e na alegria. Um jovem que conquistou o mundo Um homem que derrubou todas as barreiras Como jogador foi grande Como pessoa foi enorme Presenteou o mundo com seu futebol Deu alegria a gerações É uma lenda É o Rei PARA SEMPRE, O ‘REI’

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