PM veta treinamentos abertos e diz que Corinthians não formalizou pedido

Por questões de segurança, polícia sugere que um dos treino seja fechado ou mude de data

Por questões de segurança, polícia sugere que um dos treino seja fechado ou mude de data

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São Paulo, SP, 02 – O segundo jogo da decisão do Campeonato Paulista entre Palmeiras e Corinthians já começou. Com a diferença menor que uma hora de uma divulgação para a outra, os dois clubes anunciaram a realização de treinamento aberto com a presença de torcida em suas arenas, mas a Polícia Militar vetou os dois eventos simultâneos. Segundo a PM, o time alvinegro não formalizou o pedido.

“O Palmeiras já protocolou o pedido e o Corinthians, não. Ficamos sabendo da realização do treinamento aberto pela imprensa”, disse ao Estado, o Major Alexandre Vilariço, do 2.º Batalhão de Choque. Segundo ele, a PM vai passar a situação para o Ministério Público, que irá chamar os clubes para conversar e tentar um acordo.

A Polícia sugere que um dos treinamentos seja fechado ou mude de data. O Corinthians anunciou na tarde desta segunda-feira que o treinamento de sábado será às 10 horas, na Arena Corinthians. Pouco depois, o Palmeiras também divulgou que o seu trabalho na véspera da partida será no mesmo horário, no estádio Allianz Parque, palco da decisão.

Corinthians pode ficar sem treino aberto à torcida. (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians)

Corinthians pode ficar sem treino aberto à torcida. (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians)

“Amanhã (terça-feira) vou receber um documento do Batalhão de Choque dizendo que compromete a ordem pública a realização dos dois eventos. Vou comunicar oficialmente os dois clubes e a Federação Paulista de Futebol (FPF) dizendo que não tem a mínima possibilidade dos dois eventos serem realizados ao mesmo tempo”, explicou Paulo Castilho, promotor do Ministério Público, em entrevista ao Estado.

Paulo Castilho reforça que a preocupação nem é tanto com o local dos treinamentos, mas sim com o deslocamento dos torcedores até as arenas. “A Polícia Militar está muito preocupada com a onda de violência. É um absurdo você colocar em risco os torcedores e os usuários do transporte público. Não vai ter jeito. Ou alguém transfere a atividade para sexta-feira ou faz treino fechado”, resumiu.