Paulo Isidoro, o Tiziu, também fez sucesso no Guarani

Já na Copa de 1982, na Espanha, foi considerado o 12º jogador, pois entrou em quase todas as partidas.

Paulo Isidoro, o Tiziu, também fez sucesso no Guarani

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Dois atletas identificados como Paulo Isidoro tiveram passagens pelo Guarani.

Na década de 80 foi a vez do original, o Paulo Isidoro de Jesus, mineiro que em agosto passado completou 67 anos de idade, e chegou ao clube para atuar como volante, diferentemente de parte significativa da carreira, quando sua posição foi de ponta-de-lança.

Semelhança física com o original implicou que o baiano Alex Sandro Santana de Oliveira fosse apelidado de Paulo Isidoro, e assim é identificado até hoje, quando após a carreira de atleta migrou à função de treinador.

VICE PAULISTA

Esse Isidoro baiano passou pelo Guarani no biênio 1997/98, foi rápido e driblador, mas não atingiu o status do mineiro revelado pelo Atlético Mineiro em 1974, que durante os 13 anos subsequentes ainda passou por Grêmio e Santos, até a chegada ao Guarani para formar o tripé de meio de campo com Barbieri e Neto.

Aquele time bugrino chegou à final do Campeonato Paulista de 1988 e perdeu para o Corinthians por 1 a 0, em Campinas, ficando com o vice-campeonato.

Adaptação de Paulo Isidoro como volante foi sintomática, devido ao espírito competitivo e a condição física privilegiada para combater o adversário e desarmá-lo.

E como volante ele encerrou a carreira aos 43 anos de idade, atuando em clubes do Norte e Nordeste. Antes disso passou por Cruzeiro, XV de Jaú, Inter de Limeira (SP) e Valeriodoce (MG).

A carreira foi alongada porque confessou adoração por futebol, assim como tinha o hábito de colecionar carros.

Nos tempos em que o veículo ‘Mercedes Benz’ era uma relíquia, já era proprietário de sete deles, guardados em seu sítio em Belo Horizonte, local em que investia em gado, criação de peixes e montagem de uma escolinha de futebol.

SELEÇÃO

Na Seleção Brasileira desde 1978, participou do Mundialito de 1981, quando o Uruguai – que sediou a competição – venceu o Brasil por 2 a 1 e conquistou o título.

Foi quando o saudoso treinador Telê Santana apostou as fichas nele na final, num time formado por João Leite; Edevaldo, Oscar, Luizinho e Júnior; Batista, Cerezo e Paulo Isidoro; Tita (Serginho Chulapa), Sócrates e Zé Sérgio (Éder).

Já na Copa de 1982, na Espanha, foi considerado o 12º jogador, pois entrou em quase todas as partidas.

Paulo Isidoro também foi identificado pelo apelido de Tiziu, ganhado na infância. A referência tinha a ver com o passarinho negro comum em todo país.