Nunca se sabe quando o meia Régis de fato vai corresponder

Como alguém que já mostrou habilidade na condução da bola, facilidade para passe e finalização, pode oscilar tanto no futebol? É difícil entender.

Antes do início desta Série B do Brasileiro, a memória do bugrino era sobre aquele Régis que chegou ao clube em 2021, procedente do Cruzeiro

Régis permanece no Guarani em 2024
Régis permanece no Guarani em 2024. Foto: Thomaz Morastegan - GFC

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 23 (AFI) – Muito se tem a discutir sobre replanejamento do futebol do Guarani, já prevendo 2024. Claro que cabem pinceladas sobre o decréscimo de rendimento da equipe para ficar sete jogos sem vencer. Sobre presumíveis motivos que contribuíram para isso, além de avaliação do trabalho do treinador Umberto Louzer.

Por ora, neste espaço, o assunto é o meia Régis, e a questão colocada pela maioria é sobre o rendimento dele aquém do esperado.


OSCILANTE

Antes do início desta Série B, a memória do bugrino era sobre aquele Régis que chegou ao clube em 2021, procedente do Cruzeiro, que antes de uma lesão muscular esteve cotado como um dos melhores atletas da Série B do Brasileiro, daquela temporada.

Esquece o bugrino – e aqui foi alertado – que na volta à equipe, após a recuperação, Régis não repetiu o rendimento, ou melhor: nem de longe lembrou aquele atleta de tanto destaque.

Lembrava, sim, aquele meia oscilante que perdeu a titularidade no Cruzeiro.

Ano passado, no Coritiba, também não vingou, ficando a lembrança de alguns bons jogos pelo Guarani e singularidade, anos anteriores, no Bahia.

Logo, quando a torcida bugrina comemorava bastante a volta dele ao clube, usei esse mesmo espaço para a interrogar sobre qual Régis estaria voltando a Campinas?

AVAÍ

Na reestreia no Guarani, em abril passado, ele recebeu muitos aplausos na goleada imposta sobre o Avaí por 4 a 1, e o torcedor bugrino imaginou que seria a referência da equipe na atual competição.

Nada disso. Se ainda houve tolerância do então treinador Bruno Pivetti ao mantê-lo na equipe, mesmo sem corresponder, com a chegada do sucessor Umberto Louzer perdeu a titularidade e, quando entrava no transcorrer do segundo tempo de partidas, nada acrescentava à equipe.

Assim, o histórico de Régis no futebol é misterioso.

Como alguém que já mostrou habilidade na condução da bola, facilidade para passe e finalização, pode oscilar tanto no futebol?