Na pior apresentação da temporada, Guarani perde jogo fácil para ganhar

Na pior apresentação da temporada, Guarani perde jogo fácil para ganhar

Na pior apresentação da temporada, Guarani perde jogo fácil para ganhar

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Foto: Luiz Neto

Foto: Luiz Neto

Foi citado na postagem anterior que só jogando ‘pedrinha’ pro Guarani não somar ponto(s) contra Confiança, cuja defesa espana quando apertada, que rebate pro lado em que o nariz esteja virado, e carece de organização em campo.

Pois o Guarani jogou a tal ‘pedrinha’ na noite desta sexta-feira, em Sergipe. Foi seguramente a sua pior partida na temporada. Careceu até de vibração. E o castigo veio a cavalo com derrota por 1 a 0.

Antes de o Guarani enfrentar o Confiança, nas duas apresentações anteriores no Campeonato Brasileiro da Série B, estabeleceu-se consenso de que o meia Murilo Rangel havia dado toque de qualidade à equipe.

Pois acreditem: até ele naufragou na canoa furada de seus companheiros na derrota em Sergipe.

BIDÚ E CATALÁ

Se o lateral-esquerdo Bidú teve a pior atuação desde que ascendeu a equipe principal do Guarani, se o treinador Ricardo Catalá foi confuso na escalação e substituições de jogadores, o fruto disso foi um jogo fraquíssimo, pois o Confiança nada tinha a oferecer além da correria de seus jogadores, e um plano inicial de se retrancar.

Como o Guarani optou por propor o jogo, com três atacantes, o adversário procurou se retrancar, e acabou favorecido pela lentidão da boleirada bugrina.

Só que a retranca começou a ser afrouxada por volta dos 30 minutos do primeiro tempo, com a percepção de que o Guarani não oferecia o projetado risco.

Por isso, chance para os bugrinos apenas aos cinco minutos de jogo, e devido à desatenção do miolo de zaga sergipano.

Foi quando Murilo Rangel cruzou da direita, não houve interceptação, e a bola se ofereceu para o atacante bugrino Bruno Sávio concluir, mas ao tentar ajeitá-la antes do arremate permitiu que o lateral Thiago Ennes travasse a jogada.

A posse de bola do time bugrino ao longo da partida em nada resultou de prático, pois nenhuma outra oportunidade real de gol foi criada, exceto cobrança de falta de Murilo Rangel e defendida pelo goleiro Rafael Santos.

LUCAS ABREU

Troca do volante Eduardo Person por Lucas Abreu na escalação não teve retorno favorável à equipe bugrina.

Insistência com o centroavante Alemão – que quase nem pegou na bola – não se justifica mesmo considerando o futebol apagado do substituto Rafael Costa.

Se de fato o rendimento de Bruno Sávio era aquém do convencional, qual o ganho que se poderia projetar ao substitui-lo por Elias Carioca?

Pelo contrário: houve perda.

Das cinco substituições feitas no time bugrino, apenas o meia Alanzinho mostrou mobilidade e sentido vertical de jogo.

CHANCE APROVEITADA

A única e real oportunidade criada pelo Confiança foi convertida.

Lateral-esquerdo Djalma Silva cruzou, a bola percorreu a extensão da meta do goleiro Jefferson Paulino, sem que um bugrino a interceptasse.

Disso se aproveitou o zagueiro Matheus Mancini para marcar aos sete minutos do segundo tempo: 1 a 0 Confiança.

HOMEM DO TEMPO

Na troca de opiniões em postagem anterior, cabe bem o trocadilho do parceiro pontepretano João da Teixeira, com o alerta:

‘O que se escreve hoje, não se lê amanhã’. E emendou: ‘A Série B é tão imprevisível quanto ao homem do tempo. De repente você sai de guarda-chuva, porque foi orientado a levá-lo, e o esquece dentro do circular devido ao calor imenso. A Série B está sujeita a instabilidades no decorrer do período. Quem sai na chuva, sai para se molhar’.