Luto! Wilsinho Fittipaldi, ex-piloto de Fórmula 1, morre aos 80 anos em São Paulo

O ex-piloto estava internado na UTI do Hospital Prevent Sênior, unidade Itaim Bibi, em São Paulo, desde o último 25 de dezembro

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Wilson Fittipaldi, em foto mais recente

Campinas, SP, 23 – Morreu nesta sexta-feira, dia 23, aos 80 anos, Wilson Fittipaldi Jr. O ex-piloto estava internado na UTI do Hospital Prevent Sênior, unidade Itaim Bibi, em São Paulo, desde o último 25 de dezembro. Ele havia sofrido uma parada cardíaca no almoço de Natal, dia em que também celebrava seu aniversário de 80 anos. Ele e não conseguiu se recuperar e veio a óbito nesta sexta.

Wilsinho engasgou com um pedaço de carne a e ficou muito tempo sem oxigenação. O irmão de Émerson Fittipaldi teve uma parada cardíaca e foi reanimado no pronto-socorro. No hospital, os médicos chegaram a tentar retirar a sedação, mas não conseguiram em decorrência dos constantes espasmos. Foram mais de dez dias sedado e entubado até a família confirmar a morte.

Irmão de Emerson Fittipaldi, este que foi bicampeão da Fórmula 1, Wilsinho deixa a mulher, Rita Reis Fittipaldi, e o filho, Christian Fittipaldi.

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Wilson Fittipaldi em 1973

CARREIRA

Filho de Wilson Fittipaldi, que ganhou fama pelo trabalho como locutor de automobilismo na rádio, Wilsinho chegou à Fórmula 1 em maio de 1972, com a Brabham. Realizou mais uma temporada com os ingleses no ano seguinte, quando alcançou o seu melhor resultado na categoria: o quinto lugar no GP da Alemanha, somando os únicos pontos. No total, participou de 38 corridas na principal categoria do automobilismo mundial.

Em 1975, Wilsinho se uniu ao irmão já bicampeão da categoria para um dos empreendimentos mais ousados da história do automobilismo nacional: a Copersucar. Equipada com motores Ford, o time brasileiro esteve na F-1 durante quatro anos, atém1979. Depois, de 1980 a 1982, passou a se chamar apenas Fittipaldi. Ele esteve apenas no primeiro ano como piloto, sendo um décimo lugar o seu melhor resultado.

De 1976 a 1980 o piloto principal foi Emerson Fittipaldi, já bicampeão mundial. Wilsinho se tornou o chefe da equipe, que apresentou bons resultados ao longo de sua trajetória, incluindo um segundo lugar no GP do Brasil de 1978. O projeto, porém, acabou sendo abandonado no início da década de 1980 por falta de apoio financeiro

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