Jorginho vê título como divisor de águas e deixa futuro em aberto no Figueirense

No ano do centenário, Figueirense foi campeão da Copa SC

Ao longo da coletiva, Jorginho deu a entender que dificilmente ficará, mas não quis revelar nada

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Jorginho não sabe se fica. (Foto: Patrick Floriani / Figueirense)

Florianópolis, SC, 16 (AFI) – O título da Copa Santa Catarina, conquistado com a vitória por 2 a 0 sobre o Juventus no Orlando Scarpelli, em Florianópolis, será o ponto de partida para o Figueirense voltar a crescer, segundo analisou o técnico Jorginho. O clube catarinense completou 100 anos em 12 de junho, mas vinha tendo um 2021 sem graça, eliminado nas quartas de final do Estadual e na primeira fase da Série C do Brasileirão.

“É o início de uma grande recuperação de um dos grandes times de Santa Catarina. Vai ser o divisor de águas. Você, torcedor, é a peça fundamental para o clube voltar a disputar a Série A de campeonatos. Você tem essa capacidade. O clube precisa de você. Se você lotar o estádio, dificilmente (o clube) não chega à Série A. Isso é um pedido que faço ao torcedor”, disse Jorginho.

FICA?
Ainda assim, o treinador deixou o futuro em aberto. Ao longo da coletiva, Jorginho deu a entender que dificilmente ficará, mas não quis revelar nada. Ele disse que a decisão sairá nos próximos dias.

“Estávamos tão preocupados com esse torneio (Copa SC), era o último, e não tínhamos conseguido a Série C, que não conversamos nada ainda. O presidente vai dizer o que for resolvido. Pode ser que eu esteja junto ou não. (…) Agradeço a direção. Confiaram em mim. Não é fácil suportar o que suportamos aqui. Lutamos muito e nos entregamos demais. O clube merece estar em um lugar melhor e vamos conseguir”, ponderou.

ALÔ, TORCEDOR!
Com a conquista, o Figueirense embolsou premiação de R$ 600 mil, uma vaga para a Copa do Brasil de 2022 e uma vaga na Recopa Catarinense contra o Avaí, atual campeão estadual. Sem falar que o Figueirense encerrou um jejum de 25 anos. O último título do Figueirense na Copa SC havia sido em 1996. O Figueirense ainda tem o troféu de 1990 e os vices de 1991 e 1993.

“Um ano muito sofrido, do presidente ao último funcionário, passando pelo torcedor. Como eu disse, o torcedor é peça fundamental. Na hora da dificuldade tem que dar apoio. Estou dizendo isso como pai. O clube, hoje, é um filho que precisa de apoio para ser curado. Precisa de pessoas que venham brigar pelo clube. O torcedor tem que estar junto, dar apoio, força”, finalizou Jorginho.

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