Guilherme Alves deixa o Amazonas após tropeço na Série B
Alves vinha tendo um bom desempenho em casa no comando da Onça Pintada, mas ambas as partes decidiram por encerrar o ciclo
Guilherme Alves chegou ao Amazonas no início da Série B, com o objetivo de tirar o clube da zona da confusão

Manaus, AM, 06 (AFI) – O treinador Guilherme Alves, de 51 anos, não comandará mais o Amazonas na sequência da Série B do Campeonato Brasileiro. Após a derrota por 1 a 0 para o Athletico-PR no Carlos Zamith, na noite deste sábado (05), pela 15ª rodada, o treinador e o clube rescindiram o contrato em comum acordo.
A decisão veio em reunião realizada logo após à partida. Alves vinha tendo um bom desempenho em casa no comando da Onça Pintada, mas ambas as partes decidiram por encerrar o ciclo.
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FIM DA LINHA
Após um bom Paulistão no comando do Velo Clube, onde manteve o time de Rio Claro na elite estadual, Guilherme Alves chegou ao Amazonas no início da Série B, com o objetivo de tirar o clube da zona da confusão.
Em 11 jogos no comando do time manauara, o treinador acumulou três vitórias, quatro empates e quatro derrotas, a última diante do Athletico-PR. Alves agora terá um tempo para analisar as propostas para a sequência da temporada.
PRÓXIMO DESAFIO
Depois de 15 jogos, o Amazonas somou apenas 14 pontos, com 31.1% de aproveitamento, o que o deixa na penúltima posição, só na frente do novato Athletic-MG, com 12 pontos. Os dois estão na zona de rebaixamento para a Série C ao lado de Volta Redonda e Paysandu, ambos também com 14 pontos.
Ainda sem treinador definido para a sequência da Série B, o Amazonas se prepara para encarar o Cuiabá na próxima terça-feira (15), a partir das 19h30, na Arena Pantanal.
CARREIRA COMO ARTILHEIRO
Ex-atacante de grandes clubes, como São Paulo, Corinthians, Grêmio, Botafogo, Vasco e Cruzeiro ele também atuou na Espanha (Rayo Vallecano) e na Arábia (Al-Ittihad). Em 1999 ele marcou 28 gols pelo Atlético Mineiro e foi o artilheiro do Brasileirão.
Guilherme ‘pendurou as chuteiras’ em 2005, com 512 na carreira. Seis anos depois, em 2011, iniciou carreira de treinador no Ipatinga, de Minas Gerais. Mas passou apenas por times de porte médio, tanto no interior paulista, como Marília, Linense e Água Santa, como pelo território nacional, dirigindo, por exemplo, Paysandu e Vila Nova-GO.
Mas ele nunca se dedicou exclusivamente ao futebol, porque cuidava de seus negócios, centralizados em Marília, sua cidade natal. Muito bem estabilizado financeiramente, ele agora pretende se dedicar mais à carreira de treinador, esperando por melhores oportunidades.
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