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ARIOVALDO IZAC

Guarani desperdiça chance de trazer pelo menos o empate diante do Corinthians

Pode-se dizer que o Guarani não deveria ter voltado de 'mãos abanando' da capital paulista, quando foi derrotado pelo Corinthians por 1 a 0, na largada do Paulistão.

Cabe acrescentar que além do desentrosamento, o Corinthians mostrou lentidão e precário preparo físico na Neo Química Arena

Paulistão - 2024
Guarani poderia ter somado ponto em São Paulo. Foto: Raphael Silvestre - GFC

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Campinas, SP, 22 (AFI) – Não há como discordar da opinião do parceiro João da Teixeira, que posta comentários na plataforma do Blog do Ari neste link: https://blogdoari.futebolinterior.com.br .

Eis a citação dele: ‘A teoria de pegar os grandes ainda em formação, nas primeiras rodadas, é melhor, pois pega o time desentrosado’.

Cabe acrescentar que além do desentrosamento, o Corinthians mostrou lentidão e precário preparo físico na Neo Química Arena, na noite deste domingo.

Por essas e outras, pode-se dizer que o Guarani não deveria ter voltado de ‘mãos abanando’ da capital paulista, quando foi derrotado pelo Corinthians por 1 a 0, na largada do Paulistão.

Aí o torcedor bugrino questiona por que o seu clube não trouxe ao menos o empate?

Porque embora tivesse domínio absoluto da partida durante todo segundo tempo, faltou-lhe criatividade.

O time ressentiu de alguém que tivesse a postura de seu ex-atacante Bruno José, para ser contundente nas jogadas que pudessem resultar em gol.

Embora tivesse a posse de bola, maior volume de jogo durante o segundo tempo, a chance real de o Guarani chegar ao empate surgiu em cobrança de escanteio, através do lateral-direito Diogo Mateus e cabeçada na bola de seu volante Matheus Bueno, que atingiu o travessão do goleiro Cássio, do Corinthians.

E vejam que da desentrosada e oscilante nova zaga corintiana, seria possível explorá-la, mas o Guarani não soube tirar proveito disso.

PRIMEIRAS CHANCES

Desconhecendo a cara deste remodelado Corinthians, inicialmente o treinador bugrino Umberto Louzer pediu precaução aos seus jogadores, o que sugeriu ao adversário tomar iniciativa e desperdiçar a primeira boa chance de abrir o placar através de Matheus Araújo, que chutou a bola para fora, aos dez minutos.

A primeira resposta ofensiva do Guarani ocorreu em investida de seu atacante Reinaldo, pela esquerda, que, ao servir o centroavante Derek, lamentou a finalização para fora do parceiro, dois minutos depois.

A partir disso, o Guarani foi se encorajando e só não chegou ao gol, aos 15 minutos, porque o goleiro Cássio praticou precisa defesa, no chão, em cabeçada do zagueiro Léo Santos.

GOLAÇO

Foi um primeiro tempo em que o Corinthians teve mais posse de bola e criou situações embaraçosas contra a defensiva bugrina, com jogadas pelos lados do campo.

Pela esquerda, a individualidade de Angel Romero sobre o lateral-direito Diogo Mateus preocupava a defensiva bugrina.

No lado direito do ataque corintiano, a situação não era diferente. Havia sobrecarga de marcação ao lateral Mayk.

Assim, a primeira jogada convincente por ali deu-se quando o centroavante Yuri Alberto cruzou rasteiro e Maycon chutou para fora.

Depois, o lateral Facner encontrou espaço para avançar, cruzou, ocasião que Romero acertou um belo voleio e marcou um golaço, no ângulo superior esquerdo do goleiro Douglas Borges, aos 28 minutos do primeiro tempo.

E até que o Guarani poderia ter dado resposta quando Rinaldo fez jogada pela esquerda, mas o cruzamento não foi aproveitado por Derek, aos 31 minutos.

MANO E LOUZER

A clara queda de rendimento físico do Corinthians no segundo tempo era indício para o treinador Mano Menezes trocar aqueles jogadores mais desgastados.

Pois apenas sacou o exausto e sem rendimento Yuri Alberto aos 30 minutos do segundo tempo.

E demorou mais ainda para substituir Romero, que andava literalmente em campo, e só saiu aos 38 minutos da fase final.

E o que levou o treinador bugrino Umberto Louzer a colocar em campo o centroavante Bruno Mendes apenas aos 44 minutos, para ocupar o lugar de João Victor?

No geral, quem deixou impressão favorável no time bugrino foi o zagueiro Léo Santos, por vezes até se atirando ao ataque.

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