FPF cria mais uma divisão para o futebol paulista a partir de 2024

A FPF definiu junto com os 46 clubes aptos a participar da Segunda Divisão Paulista de 2023 a criação de mais uma divisão estadual a partir de 2024

Com isso, o futebol paulista em 2024 terá as séries A1, A2, A3 e A4, além da Segunda Divisão, a popular Bezinha.

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Sede da Federação Paulista de Futebol (Foto: Rodrigo Corsi/FPF)

São Paulo, SP, 26 (AFI) – Conforme estratégia armada pelo presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneiro Bastos, o futebol de São Paulo vai ganhar mais uma divisão em 2024. A Segunda Divisão do próximo ano vai servir como base para definir a formação da Série A4, com 16 clubes, e a manutenção da Segunda Divisão, de forma regional, em 2024.

O assunto foi debatido, sexta-feira, pela Federação Paulista de Futebol junto com os representantes de 46 clubes aptos a participar da Segunda Divisão Paulista de 2023.

PRESIDENTE, DIRETO DO CATAR

Na reunião esteve presente o presidente Reynaldo Carneiro Bastos, que mesmo no Catar acompanhando a Copa do Mundo, participou do encontro. Um dos temas sugeridos pela FPF e prontamente aceito pela maioria dos clubes foi uma divisão da Bezinha em 2024, com as melhores 16 clubes classificados, subindo para um inédita Paulista da Série A4.

Com isso, o futebol paulista em 2024 terá as Séries A1, A2, A3 e A4, além da Segunda Divisão, a popular Bezinha. A princípio, a Série A4 será composta pelos dois times rebaixados da Série A3 de 2023, mais as 14 melhores da Segundona.

BEZINHA

A reunião também definiu as datas da Segunda Divisão Paulista, que deve iniciar em Abril e com as finais previstas para o mês de Outubro. O Conselho Técnico irá acontecer no final de janeiro.

PRESIDENTE, EXPLICA!
Reinaldo Carneiro Bastos já vinha defendendo a tese de mudança com seus filiados, depois dos problemas verificados nas últimas temporadas da Segunda Divisão.

“Existe uma diferença muito grande entre os clubes que participam da Segunda Divisão. Alguns bem organizados, com boas estruturas, até mesmo altamente profissionais. De outro lado, alguns clubes, ainda deficientes, sem uma condições de gerar receitas necessárias para participar da competição”.

Para o dirigente, com quatro décadas de experiência no futebol de São Paulo, a mudança se faz necessária.
“É preciso ter um equilíbrio de forças entre os participantes. Então, vamos ter uma Série A4 com os clubes mais bem estruturados e a Segunda Divisão aberta, permitindo que os clubes se organizem, se profissionalizem e possam brigar em condições dignas depois nas divisões de acesso” – completou.

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