Figueirense seria um teste para reencontro do time bugrino?

Desmentido sobre boataria de racha no elenco foi o assunto predominante sobre o Guarani ao longo da semana.

Figueirense seria um teste para reencontro do time bugrino?

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Treinador Ricardo Catalá

Treinador Ricardo Catalá

Desmentido sobre boataria de racha no elenco foi o assunto predominante sobre o Guarani ao longo da semana.

Jogadores e o presidente Ricardo Moisés, questionados sobre o assunto, acrescentaram na resposta uma pergunta: ‘Quem disse isso?”

Parceiro Alberto César, da Rádio Brasil, definiu com propriedade o cenário: “No máximo uma fissura”.

Diferenças entre um ou outro boleiro em clubes é a coisa mais natural do mundo, sem que isso signifique interferência global no rendimento da equipe.

No passado foram registrados casos de jogadores que não se falavam e até evitavam passar a bola um para outro, sem que o assunto até se tornasse público.

O ex-goleiro Leão, nos tempos de democracia corintiana em meados da década de 80, era da patotinha isolada do grupo de Sócrates e Casagrande, e todos comemoraram título no clube.

Naquela época, jogador até poderia mostrar desinteresse ou corpo mole em campo. A realidade era outra. Ele podia ficar montado em longos contratos e com passe pertencente ao clube.

Hoje, o atleta sabe que é dependente de sua produtividade, e tem que mostrar serviço.

De mais a mais, tenho insistido que não houve flagrante de jogador desinteressado no Guarani.

ESQUEMA DE JOGO

O problema do Guarani é técnico-tático, de mudança abrupta de conceito com troca de comando, e isso tem implicado em queda de rendimento.

Reafirmo que com o treinador Thiago Carpini o time optava por passes curtos e seguros para evitar erros, mesmo que isso provocasse lerdeza na transição ao ataque.

Com o sucessor Ricardo Catalá a jogada é acelerada com bola alongada. Com essa situação, o erro fica mais evidente.

É o caso, então, de Catalá temperar um pouco a sua metodologia àquela de Carpini, e implementá-la aos poucos.

FIGUEIRENSE

A péssima partida do Guarani na derrota para a fraco Confiança não deve ser esquecida.

Não deve porque dela tem-se que tirar lições daquilo que não deve ser feito já para o jogo da manhã deste sábado contra o Figueirense, em Florianópolis.

São equipes que se equivalem no aspecto técnico, mas o time catarinense tem sido mais competitivo. Logo, o Guarani precisa se igualar neste aspecto.

Sem que o treinador Ricardo Catalá revelasse quais são os titulares, já passou da hora de trocar o inseguro zagueiro Wálber por Romércio.

Como o atacante Júnior Todinho tem sido o único familiarizado com o gol adversário e continua vetado, resta saber qual a alternativa pensada pelo comandante, até porque os demais jogadores de ataque têm sido instáveis.