Fifa pune e Vasco não pode registrar reforços na Série B

O clube recebeu punição da Fifa com ‘Transfer Ban’ e está proibido de registrar jogadores. A dívida é de R$ 1,4 milhão com ex-técnico

O clube admite a dívida e fala em perto de R$ 1,4 milhão, sendo que o 'jurídico' está acompanhando o caso e estuda uma forma de acordo

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Sá Pinto. Foto: Rafael Ribeiro - Vasco

Rio de Janeiro, RJ, 19 (AFI) – Dentro do ciclo vicioso do futebol da troca constante de técnicos, muitos clubes brasileiros se tornaram caloteiros inveterados. Mas uma hora a conta chega, como aconteceu com o Vasco. O clube recebeu punição da Fifa com ‘Transfer Ban’ e, desta forma, está proibido de registrar jogadores.

O motivo é não ter pago os três meses de salário ao português Sá Pinto, que trabalhou em São Januário em 2020. O clube admite a dívida e fala em perto de R$ 1,4 milhão, sendo que o departamento jurídico está acompanhando o caso e estuda uma forma de fechar um acordo com o ex-treinador.

CANSOU DE ESPERAR
O problema que esta era a desculpa da diretoria para o técnico, que cansou de esperar por receber por seus dias trabalhados. A partir daí, seu staff recorreu à Fifa, com uma ação. A informação foi divulgada pelo canal ‘Atenção Vascaínos’.

Talvez temendo uma reação negativa com a divulgação publica do caso, a direção vascaína tinha informado que o caso estava praticamente solucionado com um acordo de quitação em algumas parcelas. Diante da divulgação do problema, a direção cruzmaltina se viu obrigada no início da noite a reconhecer a dívida e a punição da Fifa.

VICIO NACIONAL
O curioso é que Sá Pinto trabalhou no clube num período curto de três meses, entra outubro e dezembro de 2020, no ano que o time foi rebaixado para a Série B. Foram apenas 15 jogos.

Outros clubes também têm este vício de trocar de técnico a cada derrota ou pressão da torcida. O Flamengo, por exemplo, paga rescisões para três técnicos no valor acima de R$ 22 milhões: Doménec Torrent, Rogério Ceni e, recentemente, Paulo Sousa. Nesta ‘Era pós Jorge Jesus’ o clube só não indenizou Renato Gaúcho, que tinha feito um ‘contrato camarada’ com a direção rubro-negra.

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