ESPECIAL GUARANI: Ainda bem que a temporada de 2019 vai acabando…

Entre os resultados ruins, destaque para a eliminação ainda na primeira fase da Copa do Brasil

Entre os resultados ruins, destaque para a eliminação ainda na primeira fase da Copa do Brasil

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Campinas, SP, 24 (AFI) – Depois de uma temporada de 2018 na qual atingiu os objetivos, vencendo o Paulista Série A2, feito que garantiu o retorno ao Paulistão e à Copa do Brasil, e permanecendo no Brasileiro Série B, o Guarani entrou em 2019 tentando manter os bons resultados.

O ano, porém, foi para lá de acidentado. Campanhas irregulares, mesmo com o maior orçamento dos últimos anos, se somaram tanto no Estadual quanto no Nacional.

Para completar os momentos dentro de campo, eliminação ainda na primeira fase da Copa do Brasil. Fora das quatro linhas, brigas políticas e renúncia do presidente Palmeron Mendes Filho.

Palmeron Mendes Filho - Foto: Divulgação
Palmeron Mendes Filho – Foto: Divulgação

PAULISTÃO

Rebaixado ao Paulista A2 em 2013, o Guarani sofreu para retornar ao Paulistão – e a volta não foi das melhores. Na primeira fase, terceira colocação do Grupo B, com 14 pontos, o dobro do rebaixado São Bento e bem atrás da dupla que se classificou ao mata-mata: Palmeiras, com 25, e Novorizontino, com 20.

Dessa forma, o Bugre parou no Troféu do Interior, competição importante, uma vez que oferece vaga à Copa do Brasil da temporada seguinte. Novamente, porém, o time campineiro não engrenou e acabou eliminado na primeira fase, já que o Mirassol venceu uma e empatou a outra, fazendo 4 a 2 no placar agregado.

SÉRIE B

Se não vendeu esperanças de que lutaria pelo acesso, o Guarani acabou flertando com o rebaixamento, permanecendo na lanterna durante boa parte da Série B. As coisas começaram a mudar apenas em 14 de setembro, quando visitou o Vitória, em Salvador, e venceu por 1 a 0, deixando a última colocação.

Guarani foi eliminado ainda na primeira fase da Copa do Brasil - Foto: Lucas Figueiredo / CBF - Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Guarani foi eliminado ainda na primeira fase da Copa do Brasil – Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Depois, o Bugre engatou sequência de três vitórias e um empate, ganhando fôlego na luta contra a Série C, e até passou a sonhar em terminar à frente da arquirrival Ponte Preta na tabela de classificação. Nada feito, porém. Os alviverdes ficaram em 13º, com 44 pontos, três abaixo dos alvinegros, que foram 11º.

COPA DO BRASIL

Uma das esperanças da diretoria bugrina para encher os cofres em 2019 era avançar pelo menos até a segunda fase da Copa do Brasil. Em 13 de fevereiro, entretanto, o Guarani foi até Santa Cruz do Sul (RS), no Estádio dos Eucaliptos, e perdeu por 1 a 0 para o Avenida, gol solitário de Flávio Torres aos 45 minutos do segundo tempo. Os donos da casa seriam rebaixado no Gaúcho e eliminados na etapa nacional seguinte pelo Corinthians.

DÉRBI

Para piorar a temporada, o Guarani encarou a Ponte Preta três vezes – e não conseguiu vencer. Na Série B, derrota por 1 a 0 e empate sem gols; já no Paulistão, goleada alvinegra por 3 a 0. Assim, são seis jogos sem vencer a equipe arquirrival.

Guarani sofreu diante da Ponte Preta - Foto: Divulgação

Guarani sofreu diante da Ponte Preta – Foto: Divulgação

O último triunfo bugrino no Dérbi Campineiro aconteceu em 24 de março de 2012, no Brinco de Ouro da Princesa, na semifinal do Campeonato Paulista.

CRISE FORA DE CAMPO

Como vem sendo a tônica alviverde nos últimos tempos, o ano bugrino teve diversos capítulos extracampo. Entre eles, destaque para a renúncia do presidente Palmeron Mendes Filho, em 17 de setembro. Já em 2 de dezembro, votação impediu o impeachment do Conselho de Administração, o qual inclui o atual mandatário, Ricardo Moisés. Este último aliás, estaria envolvido em falcatruas envolvendo a venda do atacante Davó.

TROCAS DE TREINADORES

Entre interinos e efetivos, o Guarani teve cinco técnicos ao longo da temporada. Osmar Loss veio do Corinthians, mas não engrenou e saiu em março. Marco Antônio assumiu a bucha por alguns dias até que Vinícius Eutrópio desembarcasse no Brinco de Ouro – acabou durando menos de três meses.

Thiago Carpini - Foto: Divulgação

Thiago Carpini – Foto: Divulgação

Roberto Fonseca foi anunciado em junho, só que ficou menos ainda, deixando Campinas em agosto. No final das contas, coube a Thiago Carpini, ainda em ‘teste’, livrar o Bugre do rebaixamento. Com o bom desempenho, ficará para 2020.

FUTURO

A próxima temporada não deve ter um panorama tão distinto quanto 2019. Assim, as metas dentro de campo devem ser modestas – até por ter ficado de fora da Copa do Brasil.

Ou seja, permanência no Paulistão e na Série B não serão considerados fiascos, apesar dos pesares…