Eberlin faz discurso de conciliação e destaca Lauro Moraes na Ponte Preta
Novo presidente quer pontepretanos unidos, inclusive os que faziam parte da Oposição
Após clima de guerra e hostil na campanha, dirigente prega a paz no Majestoso
Campinas, SP, 29 (AFI) – Em seu primeiro discurso como presidente da Ponte Preta, Marco Eberlin, empresário de 56 anos, utilizou um tom conciliador, inclusive convocando os oposicionistas para participarem da administração do clube. E voltou a reafirmar que não tinha intenção de assumir a presidência. (Fotos: Ponte Preta – oficial)
“A partir de agora não existe mais oposição. Os membros da chapa DNA (Pontepretano) são bem-vindos para formamos uma corrente com todos os pontepretanos” – ressaltou em suas primeiras palavras, depois de um clima muito tenso e com atitudes agressivas utilizadas na campanha pelo MRP – Movimento Renascer Pontepretano – ao qual pertence e foi eleito.
COMPLEXO LAURO MORAES
Além dos agradecimentos tradicionais e de praxe, de qualquer eleito, Eberlin ressaltou a figura do ex-presidente Lauro Moraes Filho, que esteve em suas fileiras nesta eleição. Deu a Moraes os méritos da construção do Clube Paineiras e sugeriu que o complexo todo seja denominado ‘Dr. Lauro de Moraes Filho’, respeitando-se o ginásio de esportes que leva o nome de Gilman José Farah.
Sob aplausos, Lauro Moraes Filho também usou a palavra e, aos 86 anos, mostrou vitalidade para usar sua experiência em prol do clube. Ele é um dos comerciantes mais ricos de Campinas e já presidente o clube nas décadas de 70, 80 e 90. Deixou o cargo em abril de 1993.
MISSÃO DURA
Mas a missão de Eberlin é árdua, porque ele deve herdar um rombo de caixa em torno de R$ 20 milhões com vencimento a curto e médio prazos. Além disso, a Ponte Preta sofre com a falta de estrutura física para formar bons times e voltar a revelar jogadores, uma das promessas de campanha.
O presidente fará um governo de transição, inclusive, usando alguns ex-diretores de Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho, atual presidente. Já adiantou que fará uma auditoria independente no clube, não como caça às bruxas, mas para saber realmente a situação do clube.
