Copa do Mundo: Gabriel Jesus exalta força coletiva do Brasil e assegura ajuda na marcação

"Faço isso desde quando subi para o profissional, quando jogava de ponta esquerda, sempre voltava", disse o atacante do Manchester City

"Faço isso desde quando subi para o profissional, quando jogava de ponta esquerda, sempre voltava", disse o atacante do Manchester City

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Campinas, SP, 14 – Philippe Coutinho, Willian, Neymar e Gabriel Jesus compõem o quarteto ofensivo da Seleção Brasileira, que conta com apenas um volante de mais pegada – Casemiro. A escalação da equipe nacional para a estreia na Copa do Mundo indica a necessidade de os atacantes exercerem função dupla, também ajudando na marcação no duelo de domingo com a Suíça, em Rostov, e na sequência da competição. A situação é encarada com naturalidade pelo atacante do Manchester City.

“Faço isso desde quando subi para o profissional, quando jogava de ponta esquerda, sempre voltava para contribuir com o lateral, me dedicando e ajudando a equipe. Sempre vou fazer isso, até onde meu corpo deixar, por muitos anos ainda”, afirmou Gabriel Jesus.

Copa do Mundo: Gabriel Jesus exalta força coletiva do Brasil e assegura ajuda na marcação

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OUTRO LADO
Ele também apontou que da ação defensiva de um atacante pode surgir um gol do Brasil.

“Uma roubada de bola e a pressão contam muito para que o time possa retomar a posse, iniciar o contra-ataque e fazer um gol. Acredito muito nisso. A seleção vem mostrando que podemos jogar não só com a bola, mas sem a bola também, sermos eficientes, ajudando ao máximo”, acrescentou o atacante em entrevista coletiva nesta quinta-feira em Sochi, palco da fase final de preparação do Brasil para a Copa.

RUMO AO HEXA
Mas mais do que ajudar na marcação, o quarteto ofensivo do Brasil tem a necessidade de liderar a equipe e conduzi-la ao sexto título mundial. Gabriel Jesus sabe que a responsabilidade de gols passa por ele, Neymar, Willian e Coutinho, mas rejeita que a equipe seja dependente deles para conquistar as vitórias.

“O coletivo do Brasil é muito forte. A gente vem jogando e mostrando que mesmo quem tem entrado ajuda. O nível continua o mesmo com as trocas, ou até mais alto. Para a bola chegar limpa nos atacantes, lá atrás o passe tem que ser bom”, comentou Gabriel Jesus, artilheiro do Brasil sob o comando de Tite, com dez gols.

ALÔ, MÃE!
Além disso, Gabriel Jesus apontou que o título pode colocar o seu nome e o dos companheiros na história da Seleção Brasileira, algo que ele admite almejar.

“Quero colocar meu nome na história do Brasil, sem apagar o dos outros. Temos que conhecer nossos ídolos, exaltar os que fizeram história e ganharam muito com a camisa da seleção”, concluiu o atacante de apenas 21 anos.