Como o Guarani vai sustentar vantagem com zagueiro Wálber em campo?
Bugre apenas empata com Figueirense após 2 a 0 e tendo condições de conquistar a vitória fora de casa
Como o Guarani vai sustentar vantagem com zagueiro Wálber em campo?
O aflitivo torcedor bugrino questiona: como pode o seu time abrir diferença de 2 a 0 aos 24 minutos do primeiro tempo e permitir reação ao Figueirense, que chegou ao empate por 2 a 2 na manhã/tarde deste sábado, em Florianópolis (SC)?
Seguramente uma das primeiras respostas é que time com Wálber na zaga significa iminente risco de ser vazado.
No primeiro gol dos catarinenses, aos 49 minutos do primeiro tempo, se a arbitragem deixou de marcar impedimento do lateral-esquerdo Sanches, claro está que Wálber ficou marcando a própria sombra, e com isso permitiu que o atacante Diego Gonçalves testasse livre.
No gol de empate, falha coletiva. Aí inclui-se Wálber e Cristóvam que não foram pra jogada, pra interceptar giro e finalização do zagueiro Victo Oliveira. Registro igualmente para omissão de atacantes bugrinos na jogada, visto que é obrigação deles acompanharem ‘subida’ de zagueiros adversários.
GOLS BUGRINOS
Desajustes defensivos do Figueirense deram ao Guarani a grande chance de resposta favorável à sua incomoda torcida, com os dois gols.
Abertura no placar, logo no primeiro minuto, contou com participação dos atacantes Bruno Sávio cruzando e Rafael Costa se esticando para, de ponta de bota, se antecipar ao lateral-direito Lucas Carvalho na pequena área.
O segundo quando, de calcanhar, Rafael Costa serviu o lateral-esquerdo Bidú, que finalizou de forma inapelável.
Afora o aproveitamento das duas chances, o Guarani tinha missão facilitada para se defender, porque a transição ao ataque do adversário era extremamente lenta.
Como o Figueirense não dispunha de driblador para infiltração na defesa bugrina, rodava a bola a procura de brecha, até então não permitida.
Aí, quando se projetava situação consolidada do Guarani na primeira etapa, a falha individual de Wálber começar a destruir o planejamento.
PRESSÃO E EMPATE
Após o intervalo, era natural que o Figueirense, em desvantagem no placar, fosse insistir no ataque, mesmo sem criatividade.
Foi assim que, em descuido de marcação bugrina, o zagueiro Victor Oliveira teve liberdade para dominar a bola, girar e finalizar de forma certeira aos onze minutos.
Irritado, três minutos depois o treinador bugrino Ricardo Catalá procedeu mudanças por atacado.
Se de fato Rafael Costa e Murilo Rangel davam sinais de cansaço para substituição, claro estava que Alemão não daria indícios de consistência ofensiva.
Não seria recomendável a entrada de Alanzinho no lugar de Murilo Ragel, para que fosse mantida a tentativa de articulação ofensiva?
ARTUR REZENDE
Sem nexo a postura de Catalá ao avançar o volante Eduardo Person para entrada de Artur Rezende, como segundo volante.
Pior ainda quando projetou ganho com Renanzinho no lugar de Bruno Sávio.
Embora o Guarani passasse a ter maior volume de jogo, isso não refletia em chances criadas.
Por sorte dele, as mudanças no Figueirense pioraram aquilo que já não bom.
Assim, um empate com reflexo fiel dos desajustes defensivos de ambos os lados.