Chapecó, SC, 27 (AFI) – Um contratempo tirou o técnico Gilson Kleina do banco de reservas contra o Fluminense, na vitória por 2 a 0 no último final de semana. Expulso quando ainda defendia a Ponte Preta, a diretoria da Chapecoense achou melhor se precaver e não mandou o treinador para o gramado. Com isso ele teve sua estreia adiada para este sábado, às 21 horas, contra o Atlético-PR na Arena da Baixada, em Curitiba, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Sua principal preocupação não é só o time adversário: Gilson Kleina se mostrou bastante inseguro com o gramado artificial da arena curitibana. Até por isso o treinador antecipou a preparação para poder viajar a capital paranaense já na quinta-feira – ele tem um treino de reconhecimento na sexta. Com 38 pontos, a Chapecoense vem de duas vitórias consecutivas, contra Fluminense e Atlético-MG.

Durante a semana Kleina trabalhou para evitar as duas principais jogadas do Atlético-PR: bola área e a velocidade do trio de ataque, que tem Coutinho, Ribamar e Nikão. De acordo com o treinador o adversário alterna cruzamentos abertos, com outros mais fechados, o que confunde a marcação e abre espaço para falhas. Quem mais chama sua atenção é o zagueiro Thiago Heleno, que até aqui fez três gols com os paranaenses.

Outro trabalho da Chapecoense foi para frear a velocidade. Por isso o treinador já adiantou que deve manter a escalação com Moisés Ribeiro e Amaral no meio campo, para proteger a zaga e tentar ganhar mais controle do jogo, principalmente na recuperação da primeira bola. Para Gilson Kleina o time vinha sofrendo muito com os defensores expostos, dando espaço para o contra-ataque, o que, de acordo com ele, não pode acontecer na Arena da Baixada.

Com isso o provável time da Chapecoense tem Jandrei; Apodi, Douglas, Fabrício Bruno e Reinaldo; Moisés Ribeiro, Amaral, Canteros e Luiz Antônio; Arthur Caíke e Wellington Paulista.