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ARIOVALDO IZAC

Brigatti extrapola ao chamar torcedor da Ponte Preta de 'babaca'

Pera aí, Brigatti: que negócio é esse de devolver asperamente críticas de torcedores atrás de seu banco de reservas? Precisa ter autocontrole.

Eu disse 'reportaiada' das antigas. Logo, a dedução do que o técnico João Brigatti insinuou fica por conta da interpretação de cada um.

Série B - 2024
Ponte Preta: torcida tem direito de chiar. Foto: Diego Reis - AAPP

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Campinas, SP, 24 (AFI) – Como não dá para embolar vários assuntos em única postagem, e fui priorizando-os de domingo pra cá, e agora chegou a vez de repercutir a entrevista do treinador João Brigatti, da Ponte Preta, após empate por 1 a 1 com o Coritiba.

Pera aí, Brigatti: que negócio é esse de devolver asperamente críticas de torcedores atrás de seu banco de reservas?

Chamá-los de ‘meia dúzia de babacas’, e insinuar que sabe os motivos da manifestação desses torcedores, convenhamos que a ‘reportaiada’ da antiga aproveitaria o gancho e, incontinenti, o questionaria:

“Quais são esses tais motivos que você insinua? Seria gente ligada a suposto grupo de oposição? Que tal colocar a situação a limpo, pra coisa não se restringir às insinuações?”

Eu disse reportaiada das antigas. Logo, a dedução do que Brigatti insinuou fica por conta da interpretação de cada um.

AUTOCONTROLE

É compreensível que uma partida de futebol provoca incrível desgaste mental a qualquer treinador, e já citei até exemplos de alguns que enfrentam a incômoda insônia noite adentro.

Apesar disso, convenhamos que, como profissional do futebol, Brigatti precisa ter autocontrole e evitar troca de ‘chumbo’ com torcedores, que pagam ingressos ou se enquadram no quadro de sócio-torcedor.

No mais, respostas inconvincentes para várias outras perguntas.

ÉDSON

Justificar a preferência pelo zagueiro Edson porque se adapta melhor que Luis Haquín pelo lado esquerdo, na substituição do lesionado Sérgio Raphael, não convence, pois há uma disparidade técnica entre os dois zagueiros que estavam na reserva.

Que ‘enrolada’ foi dada por Brigatti, quando indagado por ter optado apenas por três substituições, das cinco possíveis?

O argumento que as estratégias foram prejudicadas devido às lesões de jogadores igualmente não convence.

Por que não aproveitou o intervalo da partida para substituição óbvia, que seria sacar o meia Élvis, que andava em campo?

Por sinal, uma pergunta óbvia que a ‘reportaiada’ do passado jamais deixaria de fazer.

CONTRADIÇÃO

Aí, ao fazer comparativo das exigências do Paulistão para a Série B do Brasileiro, Brigatti caiu em contradição ao citar que a competição nacional exige mais vigor físico do grupo de jogadores.

Sim, como há absoluta concordância do argumento, então por que manteve em campo Élvis, bem abaixo do tal vigor físico que ele mencionou?

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