Campinas, SP, 22 (AFI) – A Seleção Brasileira vai enfrentar o Panamá neste sábado, às 14h, em Portugal, em preparação para a Copa América, a ser realizada em solos canarinhos. O adversário é considerado fraco, já que não vence há 11 jogos e teve a pior campanha entre as 32 seleções que disputaram o Mundial na Rússia.

O Panamá venceu pela última vez em abril do ano passado, diante da Trinidad e Tobaso. Desde então foram 11 jogos, sem uma vitória sequer. Muito diferente do Brasil, que vem de triunfos contra Uruguai e Camarões, ambas por 1 a 0. No entanto, o time de Tite também não encantou.

LÁ VEM O BRASIL!
O técnico Tite deve fazer alguns testes na equipe principal. Ederson deve aparecer entre os titulares, assim como Fagner, Éder Militão e Alex Telles. No meio, o destaque fica para Lucas Paquetá. O ataque será comandado por Philippe Coutinho, Richarlison e Firmino.

“A minha tensão maior, em relação à última convocação, é a formatação criativa do meio de campo. Procuramos potencializar esses atletas com uma condição criativa maior. Sentimos na última convocação que esse processo criativo [poderia] maior”, declarou Tite.

Em teoria, somos os favoritos”, disse o treinador, antes de ponderar: “Quando se vai para o campo você encontra dificuldades”. Ele lembrou da atuação do Panamá na derrota da Bélgica, que veio a ser o algoz da seleção nas quartas de final, na fase de grupos. Os belgas venceram os panamenhos por 3 a 0. “Contra a Bélgica, eram mais de 30 minutos de jogo, e a primeira chance de gol foi do Panamá”, afirmou Tite.

OLHO NO PANAMÁ!
O Panamá enviou um elenco enxuto para encarar o Brasil. O técnico Panagol convocou apenas 18 jogadores, entre eles, dez que tiveram na última Copa do Mundo.

“Sabemos da dificuldade que é jogar contra o Brasil. Além do resultado, devemos nos sentir bem. Vamos jogar com respeito, mas sem medo. Vamos buscar mostrar nosso potencial”, disse o técnico Panagol.

Nós temos evoluído. Temos que seguir acreditando nos jogadores panamenhos e por isso estamos aqui. É questão de lapidar os jogadores. Eles têm cada vez mais talento”, completou.