No final da noite desta terça-feira você vai começar a ouvir a frase com predominância nos meios esportivos de Campinas até a tarde do próximo sábado: dérbi é dérbi.

Claro que tem que ser uma coisa de cada vez. Nesta terça tem Ponte Preta em Londrina e Guarani em seus domínios contra o Atlético Goianiense.

Claro que um ficará de olho nos cartões amarelos do outro rival, e atento a eventual lesão que possa provocar desfalque no dérbi.

DIEGO AGUIRRE

Não foi à toa que o São Paulo se sobressaiu como equipe mais regular durante o primeiro turno do Campeonato Brasileiro.

Inicialmente o treinador uruguaio Diego Aguirre procurou dar consistência defensiva à equipe, com recomposição rápida dos jogadores, de forma que – a exemplo da maioria – coloca-se em prática duas linhas de quatro para marcação.

A boleirada são-paulina trabalhou para valorização da bola e, sempre que possível, acelera as jogadas.

JOGADA ENSAIADA

Não é preciso assistir à treinos do São Paulo para logo identificar como o time treina chegada de até quatro jogadores na área adversária, com desenvolvimento normal de jogadas.

No caso, entra um boleiro no primeiro pau, outro no segundo, e outros se distribuem na área a espera de cruzamento, a fim de se antecipar à marcação adversária para complemento de jogada.

Claro que o contra-argumento é o risco de o adversário interceptar o cruzamento e, incontinenti, contra-atacar.

Duas providências são colocadas em prática pelos são-paulinos para evitar o risco.

Primeiro o time está bem compactado para disputar a chamada segunda bola, ou rebote como queiram.

Segundo que o homem que cruza a bola já fica em alerta para recompor, fechar por dentro, e igualmente participar de suposto rebote.

Tem-se que realçar quem procura colocar em prática coisas diferentes no futebol, independentemente de risco.