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Blog do Ari - União Barbarense está com uma mão na taça

Para o Paulista, ficou a gostinho de 'quero mais'; Barbarense está com uma mão na taça, porque pode empatar jogando em casa.

O Paulista ficou em situação complicada, pois terá que vencer por dois gols de diferença, uma hipótese remota, pela nulidade de sua peça ofensiva

União Barbarense perto do título da A4
União Barbarense perto do título da A4 (Foto: Anderson Lira/Agencia Paulistão)

Por ARIOVALDO IZAC

Campinas, SP, 23 (AFI) – Essa ressurreição do Paulista de Jundiaí, com dois acessos em sete meses – o último à Série A3, após vencer o Nacional por 3 a 0, despertou aquela torcida adormecida, devido seguidas campanhas vexatórias.


Pois a noite desta quarta-feira os torcedores jundiaienses tinham expectativa de comemorar vitória sobre o União Barbarense, no Estádio Jayme Cintra, na primeira partida da final da Série A4, mas viu o seu time perder por 1 a 0.


Assim, ficou em situação complicada visando a segunda e decisiva partida, programada para o próximo sábado, a partir das 15h, no Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães, em Santa Bárbara d’Oeste, ocasião que o União Barbarense pode perder até perder por diferença de um gol para ficar com o título.

Já o Paulista ficou em situação complicada, pois terá que vencer por dois gols de diferença, uma hipótese remota, considerando-se a nulidade de sua peça ofensiva.

Se nesta quarta-feira o torcedor do Paulista ficou decepcionado, está reservada a recordação da temporada de 2005, com a conquista do título da Copa do Brasil, culminando com vaga à Libertadores.

BRIGAIADA

Esse mesmo Paulista já rivalizou com a Ponte Preta na década de 60 do século passado.

Torcedores pontepretanos daquela época bem lembram como eram recebidos a pedradas, ao se aproximarem do Estádio Jayme Cintra.

Triste sina daqueles competidores da antiga Primeira Divisão, correspondente à atual Série A2 do Paulista.

Foi em 1968 o ano de acesso do Paulista à divisão principal do Estado de São Paulo, de forma invicta.


PONTE PRETA SÓ EMPATA

Seis clubes garantiram vagas à segunda e decisiva fase, chamada de etapa final.

Como a Ponte Preta fazia parte daquele contexto, foi criada expectativas de seus torcedores sobre vitória sobre o Paulista e assim avançar na classificação, no confronto entre ambos do dia 26 de novembro, no Estádio Moisés Lucarelli, mas o jogo terminou empatado por 1 a 1.

O time da Ponte Preta foi comandado pelo saudoso treinador Cilinho e contou com essa formação: Machado; Beluomini (Roberto Pinto), Samuel, Roberto Rebouça e Santos; Márcio e Nenê (Jair Bala); Nicanor, Dicá, Warner e Adilson Preguinho.

GUARANI REFORÇA PAULISTA

O Guarani teve papel preponderante para que o Paulista conquistasse o acesso, pois havia emprestado vários de seus jogadores ao clube de Jundiaí.

Entre eles, se tem conhecimento que quatro já faleceram, casos do goleiro Sidney Poli, lateral-esquerdo Cido Jacaré, volante Tião Macalé e ponteiro-esquerdo Waguininho.

Entre eles, se tem conhecimento que três deles já faleceram, casos do goleiro Sidney Poli, lateral-esquerdo Cido Jacaré e ponteiro-esquerdo Waguininho.

Naquele elenco também estavam o lateral-direito Miranda (que antecedeu o Miranda campeão brasileiro de 1978) e o atacante Cardoso.

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