Após punição de Zé Love, defesa do Brasiliense-DF se revolta: 'Árbitro só relatou o que convinha'

O atacante pegou um gancho de 380 dias, mas ainda cabe o recurso

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Brasília, DF, 10 (AFI) – O atacante Zé Eduardo, ex-jogador e campeão da Copa Libertadores pelo Santos, e o zagueiro Gustavo Henrique, ambos do Brasiliense, foram punidos nesta terça-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após se envolverem em uma confusão com o trio de arbitragem na eliminação para a Ferroviária na segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro. O atacante pegou um gancho de 380 dias, enquanto o defensor recebeu 360 dias de suspensão. Ainda cabe o recurso.

A polêmica aconteceu no dia 18 de setembro. De acordo com a súmula do árbitro Antônio Márcio Teixeira da Silva, os jogadores teriam ofendido e cuspido contra ele e os auxiliares ao fim do confronto com a equipe paulista. Os atletas do time do Distrito Federal ficaram revoltados após o juiz mudar a marcação de uma falta na entrada da área para um pênalti. A cobrança foi convertida pela Ferroviária, que venceu por 1 a 0 e eliminou o Brasiliense.

Além de Zé Eduardo e Gustavo Henrique, parte da comissão técnica da equipe de Brasília também foi punida no julgamento. O auxiliar técnico Wellington Augusto recebeu 180 dias de suspensão, o gerente de futebol Pedro Henrique Lorenzo pegou 30 dias e o ex-técnico Luan Carlos foi penalizado em dois jogos. O clube também foi multado em R$ 10 mil.

DEFESA DO BRASILIENSE

Em sua defesa, o Brasiliense nega os episódios relatados na súmula e promete recorrer da punição aos atletas. Segundo o clube, há evidências em vídeo que contradizem a arbitragem.

“O árbitro sabia que o Brasiliense tomaria todas as medidas cabíveis e por isso carregou na súmula. Claramente o árbitro só relatou o que convinha. Não dá para confiar numa súmula que não descreve o que de fato aconteceu. Na súmula consta que pessoas diferentes falaram da mesma forma. Será que isso realmente aconteceu? Se tivesse sido agredido da forma que foi descrita, teria feito um boletim de ocorrência e não fez”, disse Deborah Stockler, advogada do clube.

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