Após grande trabalho de renovação técnico brasileiro deixa Seleção de Guiana

Maximo saiu do cargo antes do fim de seu contrato

Marcio Maximo Selecao XXIX
Maximo deixa o comando de Guine. Foto: GA

Campinas, SP, 30 (AFI) – Após quase dois anos de trabalho na Seleção de Guiana o técnico brasileiro, Márcio Maximo e o presidente da Federação Guiana de Futebol (GFF), Wayne Ford chegaram a um acordo amigável e acabou não renovando seu contrato que venceria no próximo dia 31 de agosto e está voltando ao Brasil.

O treinador chegou a Seleção de Guiana em outubro de 2019 com objetivo de brigar pela classificação nas Eliminatórias para Copa do Mundo do Qatar em 2022 e para conquistar uma vaga na Copa Ouro no qual Marcio Maximo conquistou este feito e pela segunda vez na história a seleção conquistou sua classificação jogando com muitos atletas formados na base e que ganharam suas primeiras oportunidades através do técnico.

TOMOU INICIATIVA

O Contrato de Márcio Maximo com a Federação Guiana de Futebol seria até o dia 31 de agosto, mas o treinador se antecipou e em conversa com presidente Wayne Ford acabou chegando a um acordo, pois uma renovação seria mais 02 anos no comando, mas tem desejo de retornar ao Brasil em busca de oportunidades já que sua trajetória é muito ligada no Exterior e São Paulo pode ser o destino do treinador, “Só tenho agradecer ao presidente, diretoria da federação, jogadores, funcionários torcedores que sempre nos apoiou mesmo com distanciamento e como nosso contrato de dois anos estava chegando ao seu final acabei decidindo em comum acordo e amigável voltar ao meu país em busca de novos projetos, pois tenho nome muito ligado no Exterior e quero fazer essa abertura no Brasil”, disse técnico.

Marcio Maximo Selecao XXXII
Treinador não é mais o treinador de Guiana. Foto: GA

Com vasta experiência no futebol o treinador já esteve em seis Eliminatórias e dirigiu Seleção de Ilhas Caymã durante quatro anos, Seleção Tanzânia por mais quatro anos, além de fazer parte da comissão técnica da Seleção Brasileira Sub 17, no surgimento do atacante Ronaldo Fenômeno e  Sub 20, Seleção do Qatar também sub 20 e no Al -Ahli, e foi o primeiro técnico brasileiro a comandar um clube no Reino Unido, o Livingston, da Escócia, já no Brasil esteve em poucos clubes e quer abrir uma porta para realização de grandes trabalhos.

PERFIL DO TREINADOR

Ao longo de sua carreira, Marcio Maximo se tornou um técnico renovador de equipes, sempre busca muitos atletas na base sela em clube ou seleção, acostumado a treinar atletas internacionais se tornou um profissional com ideias modernas e atualizado e foi um dos primeiros técnico no Brasil a concluir a Licença Pro CBF Academy, disputou as principais Eliminatórias sendo seis no total, Copa da Ásia, Copa América e Copa Ouro.

O trabalho de renovação realizado pelo técnico deu muitos resultados nas seleções em que comandou, na Tanzânia realizou um trabalho de renovação abaixando a média de idade de 27 para 22 anos na oportunidade e também foi técnico que deu a primeira oportunidade para o atacante Samatta, que foi eleito melhor jogador Africano em 2016, artilheiro da Liga dos Campeões da  CAF 2015 e Copa das Confederações da CAF 2013 e hoje atleta do Fenerbahçe, da Turquia.

Na Escócia dirigindo o Livingston o treinador também realizou um grande trabalho de renovação e vários atletas se destacaram, entre eles, o meio campo Robert  Snodgrass, que acabou jogando na Seleção do seu país no Sub 20 e 21 até a seleção principal. e hoje atua na Inglaterra, jogando pelo West Bromwich.

Já no seu último trabalho na Seleção de Guiana, quando chegou ao pais a equipe era composta por 78% de atletas que atuam no futebol estrangeiro e após seu trabalho de renovação nos jogos da Copa Ouro, 60% dos atletas atuam em clubes locais e abaixou muito a média de idade de 27 para 21 anos e foi o técnico a dar a primeira oportunidade para o atacante Omari Glasgow, de apenas 17 anos, e que fez gol na Eliminatórias Concacaf diante da Seleção de Bahamas.

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