Agora faltam nove pontos para a Ponte Preta se livrar do rebaixamento

​Time pontepretano chega a 36 pontos com empate sem gols com Oeste

Agora faltam nove pontos para a Ponte Preta se livrar do rebaixamento

0002050341913 img

A trajetória do saudoso zagueiro Eraldo do Guarani é contada na coluna Cadê Você.

Ao empatar sem gols com o Oeste na noite deste sábado em Barueri, a Ponte Preta cumpriu a meta de somar ponto para rapidamente se livrar do rebaixamento do Campeonato Brasileiro da Série B.

Agora, com 36 pontos, o time precisa atingir mais nove pontos para que o objetivo de permanência na competição seja atingido.

Se é que havia reduzidíssima chance de a Ponte ainda sonhar com acesso, ela foi totalmente diluída neste empate.

De mais a mais, nem faz sentido um time com a pobreza técnica da Ponte Preta subir.

Há uma incrível dificuldade de se criar oportunidades de gols, e quando elas ocorrem não são aproveitadas.

0002050341913 img

DUAS CHANCES

A rigor, em ambas a Ponte fez jogadas de fundo de campo.

No primeiro tempo, quando o lateral-direito Igor Vinícius cruzou rasteiro, para trás, o atacante André Luís chutou a bola rente ao poste esquerdo.

Após o intervalo, na única vez que o lateral-esquerdo Danilo Barcelos chegou ao fundo de campo, cruzou, e o zagueiro Reginaldo não soube aproveitar a hesitação dos defensores adversários Joílson e Conrado e cabeceou a bola igualmente para fora.

O enredo da Ponte na partida se restringiu basicamente ao primeiro tempo, com avanços consecutivos de Igor pela direita, sem que tivesse marcação específica.

E quando a bola chegava aos pés de André Luís havia individualismo, num claro indício de desconfiança dele no jogo coletivo.

Supõem-se que tenha raciocinado arriscar as jogadas – mesmo com risco de perdê-las -, a tocar a bola e ver os outros perderem.

Acontece que tem recebido dupla vigilância dos adversários e raramente prosperam as suas tentativas.

JÚNIOR SANTOS E BARCELOS

Nem havia necessidade de se alternar jogadas de ambos os lados do campo.

Júnior Santos, escalado pelo setor esquerdo, não conseguiu dar sequência a um lance sequer.

Ora se enroscou na bola, ora foi desarmado facilmente.

E como previsto, também não contou com apoio de Barcelos, exceto nos minutos finais.

Considerando-se que o atacante centralizado Vitor Rangel tem destoado e sequer deveria ter sido escalado, resta, então, realçar o forte trabalho de marcação do meio de campo pontepretano, cujos volantes Paulinho e Nathan contaram com sucessivos recuos de Thiago Real.

Problema é que Real não é um meia contundente na chegada às proximidades da área adversária, e raramente finaliza. Por sinal, quando ficou livre quase na entrada da área, Rangel, de cabeça baixa, obviamente não o enxergou e deu um chutinho na bola, recuando-a ao goleiro Tadeu.

IVAN

Já o Oeste pouco criou. Quando Zé Love ocupou o espaço entre Reginaldo e Barcelos, provocou algum embaraço, principalmente ao exigir defesa do goleiro Ivan em chute rasteiro.

No segundo tempo o Oeste alçou bola quando se dispôs a atacar, enquanto a Ponte se ressentiu da falta de qualidade para infiltração em defesa fechada.

Como aparentemente o objetivo de permanência será atingido, compete aos dirigentes já traçarem o planejamento à próxima temporada, com análises criteriosas para que sejam evitados erros crassos em contratações.