Adversário da Ponte é afetado pelo corona; Chape mostra a sua cara para Carpini

Macaca pega o CSA sem o técnico Eduardo Baptista e Chapecoense vence Cruzeiro antes de pegar o Guarani

Adversário da Ponte é afetado pelo corona; Chape mostra a sua cara para Carpini

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Sim, temos assuntos para bugrinos e pontepretanos discutirem.

Como a comissão técnica do CSA vai conseguir algum sentido de organização da equipe num elenco em que 21 atletas já foram contaminados pelo coronavírus?

O problema do time alagoano implicou em adiamento dos jogos contra Chapecoense e Cuiabá, e teve reflexo na derrota por 3 a 0 sofrida para o Operário (PR).

Por sinal, até o treinador Eduardo Baptista está fora de combate do jogo de sua equipe contra a Ponte Preta, pois igualmente o diagnóstico do teste do vírus maldito acusou positivo.

Pois é esse o adversário da Ponte Preta na noite desta sexta-feira em Campinas.

Portanto, pontepretano, tire as suas próprias conclusões.

CARPINI OBSERVA

Treinador de futebol não tem vida fácil.

Em vez do compartilhamento familiar, o treinador Thiago Carpini, do Guarani, teve que se

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debruçar nos detalhes do jogo em que a Chapecoense surpreendeu o Cruzeiro por 1 a 0, mesmo atuando no Estádio Mineirão, na noite desta quinta-feira.

Quais os subsídios deste jogo para que Carpini molde o seu Guarani visando o confronto da próxima segunda-feira contra a Chape, no interior catarinense?

Primeiro que o adversário é dirigido pelo treinador Umberto Louzer, que pauta seu trabalho pela competitividade.

O que se viu, na prática, foi a Chapecoense se resguardando após vantagem no placar ainda no primeiro tempo, com gol do ex-bugrino Anselmo Ramon.

A proposta de passar a usar o contra-ataque não prosperou pela falta tanto de atacantes de velocidade como organização de jogadas.

No papel, o desenho do time de Louzer é um 4-3-3, com atacantes de beirada fazendo dobra de marcação quando o time é atacado. Isso provoca transformação da estrutura para um 4-5-1.

ZAGUEIROS ALTOS

No segundo tempo, com a pressão do Cruzeiro, os catarinenses basicamente se defenderam.

Deixaram brecha que pudesse ser explorada?

Alçar bola à área adversária, como fez a ‘Raposa’, foi desperdício numa zaga com Luiz Otávio – 1,94m de altura – e Joílson – 1,88m de altura -, além do goleiro João Ricardo, igualmente com 1,88m de altura, e firmeza na saída da meta.

Esse negócio de rodar a bola com lentidão também não prosperou, e aparentemente não seria estratégia recomendável ao Guarani, a menos que a Chapecoense seja atrevida ofensivamente, e ofereça generosos espaços para que os bugrinos concatenem jogadas.

ALAN RUSCHEL

De certo Carpini deve ter observado que a marcação da Chape pelo lado esquerdo da defesa mostrou deficiência através de Alan Ruschel.

No segundo tempo ele levou desvantagem no duelo com o reserva Wellinton, que havia substituído o garoto Stenio no intervalo.

Wellinton é rápido, driblador, mas faltou-lhe dinâmica no desdobramento das jogadas.

E mais: faltou ao Cruzeiro aquele antigo camisa dez que pensa o jogo, justamente para explorar com mais frequência o lado direito de seu ataque.

Na prática, o time mineiro usou a extremidade oposta, justamente onde a marcação da Chapecoense estava ajustada.

BOLA AÉREA

Em vez de sofrer a cada bola parada ofensiva da Chapecoense na segunda-feira, que Carpini seja precavido e busque a melhor fórmula para marcar os grandalhões Luiz Otávio e Joílson, que se projetam na área adversária neste expediente.

Ambos são conhecidos por terem atuado no futebol paulista.

Luiz Otário esteve no Botafogo ano passado, e no Mirassol durante o último Paulistão.

Joílson fez dupla de zaga com Luizão – hoje na Ponte Preta – na temporada de 2019 no São Bento de Sorocaba.