Campinas, SP, 20 (AFI) – O elenco da Ponte Preta se reapresentou, na manhã desta quinta-feira, e viajou rumo a Águas de Lindóia, onde acontecerá a intertemporada no CT Oscar INN. A grande ausência foi o zagueiro Cléber, que não reintegrará o elenco e deve ter sua venda confirmada, nos próximos dias.

O grande problema é que o defensor e a Macaca não falam a mesma língua. A preferência do clube é aceitar a melhor oferta financeira. E este veio do Basel-SUI, que chegou a oferecer 3,5 milhões de euros (cerca de R$ 10 milhões). O problema é que o jogador não pretende sair do país agora.

Em compensação, as propostas nacionais não têm agradado muito à Ponte. Corinthians e Internacional já demonstraram interesse, mas só o Desportivo Brasil (time mantido pela Traffic) ofereceu R$ 3,5 milhões, que foram recusados pelos alvinegros.

Os dirigentes pontepretanos esperam receber, no mínimo, R$ 6 milhões, já que a multa contratual do jogador é R$ 8 milhões para o mercado interno e R$ 16 milhões para o exterior.

O Colorado estaria disposto a pagar R$ 3,5 milhões pelos 60% dos direitos de Cléber que pertencem à Ponte. O clube campineiro até aceitaria o acordo, desde que o zagueiro divida o prejuízo, já que ele força a saída. Para isso, o clube espera que os cerca de 40% restantes que pertencem ao jogador e ao Banco Fator fiquem presos à Ponte.

Outras ausências
Três jogadores também não viajaram com o restante do elenco. O meia peruano Ramirez ainda está no Peru e deverá se somar ao grupo no domingo. O meia Giovanni, contratado do Corinthians, deve chegar ao Oscar Inn, nesta quinta-feira à tarde. Já o lateral-direito Régis só chegará no sábado, porque faz tratamento dentário.

Durante a intertemporada, os jogadores farão um período intensivo de treinos e também terão a chance de conhecer melhoro o novo técnico Paulo César Carpegiani. Em meio aos treinos, está agendado um jogo-treino contra o São Caetano no domingo, dia 30).

O atacante William resume a crença do grupo em uma reação rápida no retorno aos gramados. “Precisávamos destes dez dias para descansar e colocar a cabeça no lugar. Depois do Paulista, onde fomos muito bem, estávamos exaustos e também faltou maturidade no Brasileiro”, afirmou.