Campinas, SP, 08 (AFI) – A saída de Watson através de uma ação judicial ainda não foi engolida pelo presidente do Guarani, Horley Senna. Nesta quarta-feira, o mandatário revelou que pretende reverter a situação na Justiça e vai tentar entrar em um acordo com o Bragantino, clube defendido pelo meia desde maio, quando ele rescindiu com o Bugre.

Assim que chegou ao Braga, Watson disse que deixou o Guarani porque não podia continuar trabalhando de graça, se referindo a falta de pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o não cumprimento de uma cláusula que previa um aumento salarial caso disputasse mais de cinco partidas como titular. Esse aumento não ocorreu quando devia e a dívida se estende desde fevereiro de 2015.

“Quando está dentro do Guarani está tudo bem, mas depois fica essa rebeldia. Fico admirado com a declaração do Watson. A diretoria vem fazendo tudo pelos jogadores e ele disse que a diretoria não honrava com ele. Fizemos tudo dentro da lei. O Guarani não vai abrir mão de reverter essa situação na Justiça. Tenho uma reunião com o Marquinho (Marco Chedid, presidente do Bragantino), para, quem sabe, tentar um acordo”, revelou o mandatário alviverde à Rádio Bandeirantes, de Campinas.

Apesar da intenção de Horley Senna em reverter a situação, o advogado João Henrique Chiminazzo, que defendeu o jogador no caso, não acredita que isso vai acontecer, segundo o próprio revelou em entrevista ao Portal Futebol Interio no mês de maio. De acordo com ele, “o Guarani não tem base necessária para reverter a decisão que já foi tomada”. O contrato de Watson com o Bugre ia até julho de 2017.

Especulado como reforço do Criciúma, o meia acertou com o Bragantino e já esteve em três partidas – Sampaio Corrêa, Atlético-GO e Avaí -, todas como titular. Watson também deve estar presente no sábado, quando o Massa Bruta recebe o Paysandu, às 21 horas, no Estádio Nabi Abi Chedid, pela oitava rodada da Série B.