Piá, um talento que deu uma escorregada
Piá, um talento que deu uma escorregada
Piá, um talento que deu uma escorregada
Reginaldo Rivelino Jandoso, conhecido no mundo da bola como Piá, famoso por integrar grandes clubes brasileiros, não conseguiu se desgarrar de maus costumes e paralelamente frequentou páginas policiais.
Quando vinculado ao Santa Cruz, em 2005, foi preso em Santa Bárbara d’ Oeste antes da partida contra o União Barbarense por atraso de pagamento de pensão alimentícia à sua filha.
Quatro anos depois foi absolvido de acusação de co-autoria de assassinato de mecânico de lanchonete de Limeira, visto que o verdadeiro autor assumiu a culpa, com justificativa de legítima defesa.
Segundo informou a imprensa, à época, a implicação de Piá no caso ocorreu por ter sido indicado como proprietário da arma do crime, encontrada em seu veículo Golf.
Já na estava na estrada da volta no futebol, integrando equipes de menor expressão, o pior estava por vir no histórico dele, na segunda década do século.
CRIMES
Torcedores de Ponte Preta, Coritiba, Corinthians e Santos custaram a acreditar que aquele meia-direita condutor de bola, driblador, visão de jogo, que fazia gols, e estilo competitivo na marcação fosse se perder com acusações de crimes.
Pois este 25 de abril marca o terceiro ano em que foi preso por tentativa de furto a caixa eletrônico em Americana. Em 23 de janeiro de 2014 houve registro de tentativa de assalto a banco de Campinas.
A cidade de Limeira, que o havia abraçado no início de carreira de atleta em 1992, na Inter, o perdoou pelo mau feito e reabriu-lhe as portas para que estagiasse como auxiliar técnico no Independente em 2016, até efetivá-lo no cargo no ano seguinte, como comandante.
PONTE PRETA
Provavelmente tenha sido na Ponte Preta que Piá atingiu o ápice na carreira, na segunda passagem pelo clube, de quatro anos, a partir de 2000.
Aí dirigentes do Corinthians vieram buscá-lo, sem que repetisse o rendimento projetado, fato que precipitou retorno à Ponte em 2005.
Após andanças por clubes até 2009, fechou o seu ciclo em Campinas, iniciado experimentalmente em 1999, após sair da Matonense, porém quando os direitos econômicos ainda estavam atrelados ao Santos.
O temperamento explosivo dele prejudicou permanência em vários clubes que passou, como Bragantino, São José, Matonense, União São João e São Raimundo, entre outros.
Piá é natural de Cornélio Procópio, e nascido em novembro de 1973.
NOTA DA REDAÇÃO – PIÁ ESCLARECE
Naturalmente que Piá não gostou de ter sua carreira de jogador relembrada por fatos ruins, embora tenha recebido muitos elogios. Jamais houve motivo de menosprezá-lo, pelo contrário, elogiá-lo por seu talento.
Hoje ele atua como gerente de futebol do Independente de Limeira e tenta seguir uma nova carreira e um novo caminho.
“Sai uma matéria dessa, um conteúdo deste e não entendi porque saiu esta matéria. Acho que a matéria foi simplesmente pra me prejudicar. Mas estou de vida nova e apaguei o passado” – resumiu.