Remo esbarra em multa e trava renovação de Guto Ferreira
O curioso é que o acordo salarial, que já está consolidado, prevê um aumento significativo para Guto
A demora na conclusão da renovação naturalmente abriu espaço para especulações no Remo
Belém, PA, 02 (AFI) – O Remo vive um impasse importante nos bastidores antes de iniciar oficialmente seu planejamento para 2026. Embora o clube tenha chegado a um acordo salarial com Guto Ferreira, a renovação do treinador segue sem definição por conta de uma exigência considerada alta pela diretoria azulina: a multa rescisória proposta pelo estafe do técnico.
De acordo com o jornalista Carlos Ferreira, no Bom Dia Pará desta terça-feira (2), o entrave está no valor pedido para a cláusula de saída de aproximadamente R$ 900 mil.
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PEDIDA ALTA
Essa quantia valeria tanto para uma possível quebra contratual pelo Remo quanto para a proteção contra clubes interessados no treinador. A diretoria, no entanto, entende que os números estão fora da realidade financeira do clube e não pretende aceitar o montante sugerido.
O curioso é que o acordo salarial, que já está consolidado, prevê um aumento significativo para Guto, praticamente o dobro do que recebeu durante a disputa da Série B. Mesmo assim, a negociação emperrou por causa da multa, considerada o único ponto que falta para que o martelo seja batido.
OLHO EM 2026
A demora na conclusão da renovação naturalmente abriu espaço para especulações. Um dos nomes ventilados como possível substituto foi o de Mozart, técnico campeão da Série B com o Coritiba. Apesar disso, pessoas ligadas ao departamento de futebol garantem que Guto Ferreira é o plano A absoluto e que o clube não trabalha com nenhuma alternativa neste momento.
Enquanto o futuro do treinador segue indefinido, o Remo avança lentamente em sua montagem de elenco. Até agora, apenas uma renovação foi tornada oficial: a permanência do goleiro Marcelo Rangel para a próxima temporada.
