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ARIOVALDO IZAC

Anjos prevê Paysandu ofensivo; Guarani vai explorar espaços?

Independentemente da manifestação de torcedores que foram cobrar os jogadores nesta semana, os atletas estão se cobrando, pois disposição não tem faltado à equipe.

No discurso ficou evidenciado que o plano de jogo do Paysandu é ofensivo, independentemente do local em que esteja atuando.

Série B - 2024
Guilherme e Hélio dos Anjos no Paysandu. Foto: Instagram

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Campinas, SP, 24 (AFI) – Estará o treinador Hélio dos Anjos, do Paysandu, com a garganta ‘afinada’ para a costumeira gritaria, agora às margens do gramado do Estádio Brinco de Ouro, na noite deste sábado, para o jogo contra o Guarani?

Quem foi para a entrevista coletiva, após o seu clube aplicar goleada por 6 a 0 sobre o Vila Nova, na primeira partida da final da Copa Verde, quarta-feira, foi o seu filho e auxiliar-técnico Guilherme dos Anjos, que se apressou em justificar que os médicos optaram por poupar a garganta do ‘professor’, forma que adota para se referir ao pai.


Se a primeira resposta de Guilherme corresponder à realidade mostrada pelo Paysandu, nas rodadas anteriores desta Série B do Brasileiro, o Guarani teria que se desdobrar na tentativa de vencê-lo.

“Nos jogos da Série B criamos tantas oportunidades como nesta goleada. Só que agora soubemos convertê-las, o que não estava ocorrendo em jogos anteriores”, disse Guilherme.

SAI PRO JOGO

Na explanação de Guilherme, ficou evidenciado que o plano de jogo do Paysandu é ofensivo, independentemente do local em que esteja atuando.

De certo o treinador bugrino Júnior Rocha já observou que o atacante venezuelano Eslí Garcia, do Paysandu, requer marcação rigorosa, pela capacidade dele se infiltrar em defesas adversárias com bola dominada, quando coloca velocidade e arrisca finalizações de média distância.

Nesta goleada sobre o Vila Nova também foi constatado que o inconstante centroavante Nicolas atravessa boa fase, pois marcou três dos seis gols.

DEFESA VULNERÁVEL

Viu-se, na quarta-feira, que a defesa do Paysandu é vulnerável.

Da mesma forma que criou e converteu oportunidades, deixou uma ‘avenida’ para o adversário explorar.

Incontáveis vezes o Vila Nova teve espaço para explorar a inconstante defesa do clube paraense, e é exatamente aí que cabe ao Guarani saber explorá-la, usando a velocidade de seus atacantes Reinaldo e Luccas Paraizo.

E aí: isso foi treinado e programado? O jogo deste sábado dirá.

CONFIANÇA

Independentemente da manifestação de torcedores bugrinos que foram cobrar os jogadores nesta semana, os atletas estão se cobrando, pois disposição não tem faltado à equipe.

Como esta Série B do Brasileiro já atinge a sétima rodada, e o histórico do Guarani se resume apenas à vitória sobre o desfalcado Botafogo por 2 a 0, em Campinas, evidente que a reação precisa ser imediata.

No mais, foram cinco derrotas que, somadas à campanha capenga do Paulistão, deixaram o torcedor bugrino irritado.