A Ponte Preta correu atrás do prejuízo e ainda teve uma chance de empatar aos 47 minutos do segundo tempo. Mas a derrota era um resultado já esperado.
O grande equívoco do treinador Fábio Carille, do Santos, foi tirar o ímpeto ofensivo de sua equipe quando teve que substituir Guilherme.
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Campinas, SP, 16 (AFI) – Derrota previsível da Ponte Preta para o Santos, por 2 a 1, mesmo atuando em Campinas, na noite desta quarta-feira.
Uma coisa foi a equipe santista quando contou com o atacante de beirada Guilherme, pelo lado esquerdo; outra coisa quando ele deixou o gramado ao sentir lesão muscular, aos 34 minutos, justamente quando ganhou na corrida do lateral-direito Igor Inocêncio, dirigia-se em direção do gol, mas teve que desistir da jogada porque a perna travou.
Naquela altura, o Santos vencia por 2 a 0 e tinha a supremacia da partida.
A rigor, o Santos abriu o placar aos 16 minutos em lance que Guilherme teve liberdade para dominar a bola, erguer a cabeça e cruzar para o zagueiro Gil, no segundo pau, que testou e a bola ‘dormiu’ no canto alto do goleiro Pedro Rocha, da Ponte Preta.
O Santos sabia explorar vulnerabilidades nos corredores da Ponte Preta, para preocupar.
Foi numa avançada do lateral-direito santista JP Chermont, aos 22 minutos, que saiu a finalização, rebote do goleiro Pedro Rocha, e a sobra se oferecendo para Giuliano completar para as redes: 2 a 0 Santos.
CARILLE
O grande equívoco do treinador Fábio Carille, do Santos, foi tirar o ímpeto ofensivo de sua equipe quando teve que substituir Guilherme.
Com opções ofensivas, como Willian Bigode, ele preferiu que a sua equipe se resguardasse na troca, ao optar pela entrada do meio-campista Patrick, que nada acrescentou.
FALHA DE JOÃO PAULO
Não bastasse o equívoco de Carille, aos sete minutos do segundo tempo, o goleiro santista João Paulo falhou barbaramente na tentativa de interceptar a bola em cobrança de escanteio da Ponte Preta, e perdeu a disputa para o zagueiro Sérgio Raphael, que descontou para os mandantes.
Pronto. Foi o suficiente para a Ponte Preta se encorajar na partida, e nos próximos 15 minutos explorar a instabilidade dos santistas, e assim colocar mais volume ofensivo.
Todavia, na prática, apesar de maior posse de bola, não criava situações de embaraço ao adversário.
JEAN CARLO
A partir da metade do segundo tempo, o Santos reequilibrou a partida, sem que desse sinais de preocupar a meta pontepretana.
Assim, quando mais nada se esperava nos últimos minutos, eis que em lance de indecisão da defensiva santista, a Ponte Preta teve a chance de empatar, aos 47 minutos, mas o polivalente Jean Carlos pegou mal na bola e desperdiçou.
Nas substituições da equipe pontepretana, ninguém acrescentou nada de prático.
Já o Santos contou com alguns lampejos de Weslley Patati, posicionado no corredor do lado direito.