Público provoca aglomeração na volta aos estádios em BH

A 'turminha' de uniformizada não está nem aí para pandemia de Covid

Pois é, para torcedor de futebol parece que as regras são feitas para não serem cumpridas

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Público no Mineirão. Quinta-feira, um dia após a experiência da volta de público ao Estádio Mineirão, na goleada do Atlético Mineiro sobre o River Plate por 3 a 0, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, desaprovou a aglomeração nas imediações do Estádio do Mineirão.

“Do jeito que foi não vai ter mais”, advertiu.

Para a noite desta sexta-feira, também foi liberado público no mesmo estádio, para o jogo do Cruzeiro contra o Confiança, com acesso de torcedores vacinados ou testados.

Pois é, para torcedor de futebol parece que as regras são feitas para não serem cumpridas.

A ‘turminha’ de uniformizada não está nem aí para pandemia. Aglomera e despreza máscara ou coloca-a no queixo, o que dá na mesma.

Esse péssimo exemplo só serve para desestimular agentes do poder público a retardarem ainda mais a volta de torcedores em outros Estados, apesar do registro de queda de pessoas contagiadas pela Covid-19.

RENDA ALTA

Aqueles atleticanos que deram mau exemplo naquele jogo da Libertadores desconsideraram que o clube precisa de bolada como os R$ 2.685.042 da renda bruta do jogo contra o River, para quitar débitos inevitáveis, acumulados durante a pandemia.

Claro que a maioria daqueles 17.030 presentes no jogo do Galo procurou respeitar distanciamento, mas o pessoal de organizadas é incorrigível.

VITÓRIA MAGRA

Se durante o primeiro tempo o Cruzeiro não conseguiu penetração na defesa do Confiança, após o intervalo intensificou o volume ofensivo e chegou a vitória com gol de pênalti convertido pelo atacante Marcelo Moreno, em falta cometida pelo goleiro Michael sobre Wellington Nem, do time cruzeirense.

Contrariando a cor tradicional azul, o Cruzeiro jogou com camisa verde.

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