Sem nova diretriz, vai persistir instabilidade no Departamento de Futebol da Ponte

Clube carece de nova orientação na gerência do elenco

Sem nova diretriz, vai persistir instabilidade no Departamento de Futebol da Ponte

Material do portal da casa informa que o gerente de futebol Gustavo Bueno, da Ponte Preta, falou grosso no vestiário após vexatória goleada sofrida para o Bahia na quarta-feira.

Torcedores pontepretanos também falam grosso com o gerente pela montagem de um time bem meia-boca. E eles têm razão.

Na Ponte, contrata-se por ouvir dizer ou com influências de ‘boas lábias’ de empresários.

E não venha com o blá-blá-blá de orçamento reduzido, porque é plenamente possível montar equipe qualificada com o dinheiro da Ponte. Basta ser do ramo e ter competência.

JOÃO LUCAS

Insisto que coloquei com clareza as deficiências defensivas do lateral-esquerdo João Lucas com base em dois jogos que o vi atuando pelo Novorizontino.

Ora, se no Departamento de Futebol da Ponte tem gente bem remunerada pra observar jogador em pauta, por que comete-se erro cantado de avaliação?

Esperam a cerca ser arrombada pra fazer reunião e discutir a situação.

Discutir o quê?

Reitero que a providência inicial do treinador Gílson Kleina é ter discernimento na escalação. Escale os melhores, ou os menos ruins. Isso é elementar enquanto a diretoria não toma providência de buscar reforços.

Parte-se do pressuposto que gerente de futebol tenha domínio de situações sobre o elenco dentro e fora do campo.

O gerente de futebol da Ponte avaliou o estágio do atacante Negueba antes de contratá-lo?

Tirou todas as informações se ele estaria comprometido em jogar na Ponte?

Inconcebível o estágio técnico e físico de Negueba, e ninguém pra enquadrá-lo.

DERROTA PARA SUB 20

A derrota dos reservas do elenco principal para o sub 20 por 2 a 1, na segunda-feira, passou batido pelo Departamento de Futebol da Ponte, como se fosse coisa normal, quando na prática não é.

Isso dá margem a elucubrar. Falta aplicação aos reservas para suplantar a molecada, ou é deficiência técnica mesmo?

O saudoso treinador Zé Duarte tinha hábito de realizar treino com a molecada, que corre bastante pra impressionar.

Nas raras vezes em que os profissionais perdiam, Zé Duarte se irritava e falava grosso com os derrotados.

Essa conversa de grupo fechado no futebol é conversa fiada.

Nos anos de estrada como repórter de clubes constatava frequentemente reserva de ‘saco cheio’, principalmente quando, na avaliação dele, era injustiçado. Convenhamos que é difícil engolir seco essa situação.

ROUPA SUJA

Na tal reunião da boleirada da Ponte nesta quinta-feira, foi dito que se lavou roupa suja.

Será? Lava-se roupa suja quando fala-se abertamente que o zagueiro Kadu, laterais Fernandinho e João Lucas, e atacante Claudinho que não têm condições de ser escalados, e que rapidamente o gerente de futebol deveria recolocá-los em outros clubes da Série B.

Se a tal reunião não discutiu esse primeiro tópico citado, a validade foi relativa.

Disposição não falou aos boleiros da Ponte contra o Bahia. Logo, não cabe cobrança de falta de empenho.

O que falta na prática é bola. A validade da reunião passar por cobrança aos dirigentes para que o time seja qualificado.