Ibrahimovic não esquece luta contra covid-19: 'Já estava dando nomes às paredes'
O atacante do Milan admitiu que desvalorizou a doença no início e revelou os sintomas e as consequências que sofreu na pele
por Agência Estado
Campinas, SP, 15 - O centroavante sueco Zlatan Ibrahimovic garante estar mais forte do que nunca, mas não esquece os momentos que passou em isolamento por ter sido infectado pelo novo coronavírus.
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Em entrevista ao jornal italiano Corriere dello Sport, publicada nesta sexta-feira, o atacante do Milan admitiu que desvalorizou a doença no início e revelou os sintomas e as consequências que sofreu na pele.
"Quando aconteceu estava bastante tranquilo. Estava quase intrigado: 'vamos ver o que é este covid. Está afetando o mundo inteiro, é uma grande tragédia e agora chegou em mim'. Estava em casa e esperei para ver o que acontecia. Tive dor de cabeça, não muito forte, mas algo persistente. Também perdi o paladar. Estive o tempo todo em casa, chateado, mas não podia sair e não podia treinar como queria. Estar parado é terrível", começou confessando Ibrahimovic, que prosseguiu.
"A dada altura estava falando com a casa e dando nomes às paredes. Converte-se num problema mental. Olha para você mesmo e vê todos os males contra você, mesmo aqueles que não têm. É um sofrimento por aquilo que sente e por aquilo que pensa que sente", explicou o sueco.
MÉRITO
Apesar de ser conhecido por ser egocêntrico, Ibrahimovic se recusa a assumir total mérito pela boa temporada protagonizada pelo Milan, que atualmente é o líder do Campeonato Italiano.
"Hoje me sinto um líder. Eu conduzo e a equipe me segue. Há dez anos o Milan era outro. Sempre fomos uma equipe muito jovem. Trabalhamos, nos sacrificamos e aqui estão os resultados. O mérito não é só meu", completou o atacante.