Será que estes contratados vão mudar a cara do Guarani ?

Se o Guarani mantiver essa cara vista na derrota para o Grêmio, o restante da caminhada nesta Série B do Brasileiro será preocupante e rumo à Série C.

O que se vê, hoje, é um time que falha em gols dos adversários, que não tem poder de criação sem a presença do meia Giovanni Augusto

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Guarani com muitas falhas. Foto: Pedro Teixeira / especial Guarani FC

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O que está por vir, para o Guarani, por ora é de total desconhecimento. Jogadores contratados, a partir da abertura da janela, serão capazes de mostrar outra cara para esse time?

Se o Guarani mantiver essa cara vista na derrota para o Grêmio por 2 a 1, na noite desta sexta-feira em Campinas, o restante da caminhada nesta Série B do Campeonato Brasileiro será preocupante.

O que se vê, hoje, é um time que falha em gols dos adversários, que não tem poder de criação sem o meia Giovanni Augusto, e atacantes facilmente absorvidos pela marcação.

Não bastasse tudo isso, o que o treinador Mozart Santos tem a ganhar ao preterir o volante Rodrigo Andrade e optar pela escalação de Madison?

Mesmo com as oscilações, Rodrigo Andrade rende mais.

Pelo futebol que o Grêmio deixou de apresentar, se enfrentasse equipe organizada e com intensidade, de certo não encontraria facilidade para sair vencedor.

GRÊMIO ATACA

Treinador Roger Machado, do Grêmio, colocou em prática proposta de linhas adiantadas para sufocar o Guarani no início da partida, até construir a vantagem.

Desarrumado, o time bugrino aceitou o predomínio do adversário, que rondava a sua área seguidamente, e já poderia ter aberto o placar logo aos quatro minutos, se o volante Lucas Leiva, do time gaúcho, tivesse precisão no cabeceio, após cobrança de escanteio, quando, livre de marcação, cabeceou a bola para fora.

FALHA DE KOZLINSKI

O prevalecimento do domínio territorial do Grêmio deixava a nítida impressão que fosse o mandante, e assim chegou ao seu gol aos 18 minutos, quando Diego Souza fez a parede, para o meio-campista Villasanti conduzir a bola sem que fosse incomodado.

Aí, no chute rasteiro e defensável, falhou o goleiro Kozlinski, com a bola entrando no canto esquerdo.

Depois disso, era natural que o Guarani avançasse as linhas e isso provocasse a retração do Grêmio.

Embora ficasse com mais posse de bola, faltava criatividade ao time bugrino, que insistia mais pelo lado direito de seu ataque, porém sem objetividade.

Assim, nas raras vezes que o Grêmio buscou o ataque, Biel exigiu que o goleiro Kozlinski espalmasse a bola em chute de fora da área, aos 33 minutos.

Só depois dos 40 minutos o Guarani ameaçou em duas jogadas.

Primeiro quando o meio-campista Eduardo Person serviu o centroavante Nicolas Careca, mas na finalização a bola foi interceptada pelo zagueiro Geromel. Depois, em cabeçada do zagueiro Derlan, que exigiu reflexo na defesa do goleiro Brenno.

ROGER DEMOROU

Ora, se o Grêmio passou a priorizar a defesa, já não tinha sentido a permanência em campo do lento centroavante Diego Souza, substituído apenas aos 18 minutos do segundo tempo.

Roger Machado demorou para observar que Campaz pouco acrescentava em sua equipe, sacando-o juntamente com Diego Souza.

Todavia, mesmo com o Grêmio lá atrás, o Guarani não criava, tanto que voltou a ameaçar o adversário em chute de longa distância de Person, com defesa do goleiro Brenno, aos 15 minutos.

O volume ofensivo do Guarani era traduzido em chuveirinhos, para interceptação do sistema defensivo adversário, até que num chutão de Geromel ao ataque gremista, Guilherme protegeu a bola, na marcação do zagueiro bugrino João Victor, serviu Biel que, livre na jogada, finalizou no canto esquerdo de Kozlinski, aos 29 minutos.

E quando presumia-se que o placar de 2 a 0 fosse confirmado, o Guarani ainda chegou ao gol de honra aos 49 minutos, com João Victor tendo liberdade para subir e testar a bola no canto direito de Brenno, após cobrança de escanteio.


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