Campinas, SP, 01 (AFI) – Depois do atraso de um ano devido à pandemia de Covid-19, as Olimpíadas de Tóquio foram iniciadas na penúltima semana do mês de julho. Nesta edição três novas modalidades estrearam na maior competição do mundo: o basquete 3×3, o surfe e o skate.
O desempenho do Brasil teve como principal destaque a ginasta Rebeca Andrade, que conquistou um ouro e uma prata, sendo a primeira atleta feminina brasileira a conquistar uma medalha na modalidade.
Outra sensação dos jogos foi a jovem skatista Rayssa Leal, que faturou uma prata com apenas 13 anos, se tornando a medalhista mais jovem da história do país. Já o vôlei acabou decepcionando e ficou com apenas uma prata na quadra pelo feminino, enquanto o masculino não medalhou. Na praia, também não teve pódio.
Com sete ouros, seis pratas, e oito bronzes, o Brasil encerrou sua participação nas Olimpíadas de Tóquio com o 12º lugar do quadro de medalhas. As três primeiras posições ficaram, na ordem, com EUA, China e Japão.
OUROS
Além do primeiro lugar do futebol masculino e de Rebecca, o Brasil ficou no lugar mais alto do pódio outras cinco vezes com: Ana Marcela Cunha, na Maratona Aquática; Isaquias Queiroz, na canoagem velocidade; Ítalo Ferreira, no surfe; Hebert Conceição, no boxe; e Martine Grael e Kahena Kunze, na vela.
PRATAS
Além dos excelente resultado de Rayssa Leal e Rebeca Andrade, além do vôlei feminino, o Brasil também chegou ao segundo lugar mais alto do pódio com Kelvin Hoefler e Pedro Barros, ambos no skate, e Beatriz Ferreira, no boxe.
BRONZES
O Brasil também faturou oito medalhas de bronze. Nesta lista, estão: Abner Teixeira, do boxe; Alison dos Santos, do atletismo; Bruno Fratus e Fernando Scheffer, da natação; Daniel Cargnin e Mayra Aguiar, do judô; Thiago Braz, do salto com vara; e Luisa Stefani e Laura Pigossi, na dupla de tênis, uma das grandes surpresas positivas.
DECEPÇÕES
Assim como há surpresas positivas, acontecem também algumas decepções. A maior delas talvez tenha acontecido no voleibol. Apesar da prata no feminino, o masculino, que era o atual campeão olímpico, ficou apenas com o quarto lugar.
Já na praia, nenhuma dupla brasileira, tanto no feminino, quanto no masculino, chegou as semifinais. Consequentemente, foi o pior desempenho do Brasil na história da modalidade, desde que ela passou a fazer parte dos jogos.