Diniz revela decepção após vexame do Vasco na despedida do Brasileiro: "Não pode acontecer"
A partida, disputada com um time totalmente alternativo, foi classificada por Fernando Diniz como uma das experiências mais duras de sua trajetória
"É uma derrota que não pode acontecer, isso fica para a história."
Belo Horizonte, MG, 07 (AFI) – De forma vexatória e sofrendo uma goleada retumbante por 5 a 0 para o Atlético Mineiro na Arena MRV, o Vasco da Gama, concentrado nas semifinais da Copa do Brasil contra o Fluminense, se despediu melancolicamente do Brasileirão.
O time carioca terminou na 14ª posição, com 45 pontos, apenas três à frente do Ceará, primeiro rebaixado. A partida, disputada com um time totalmente alternativo, foi classificada por Fernando Diniz como uma das experiências mais duras de sua trajetória. Segundo ele, “a prioridade absoluta era a Copa do Brasil”, motivo pelo qual todos os titulares foram poupados.
O treinador afirmou que a equipe sentiu rapidamente a expulsão de Hugo Moura, ainda no primeiro tempo, o que desorganizou completamente o plano de jogo. Diniz admitiu que “a marcação coletiva não funcionou” e que o Atlético aproveitou cada brecha deixada pelo time vascaíno. Ele também revelou que, se tivesse mais opções disponíveis, “nem os reservas teriam ido a campo”.
Diniz reforçou que o resultado não pode ser tratado como algo passageiro. Para ele, “qualquer atleta que vista a camisa do Vasco precisa competir até o último minuto, independentemente do contexto”. O técnico ressaltou que essa é uma postura inegociável, seja em amistosos, treinos ou jogos decisivos.
“É uma derrota que não pode acontecer, isso fica para a história. Todo mundo triste, todo mundo decepcionado, a gente tinha que ter feito um trabalho melhor. O que fica? Fica que a gente tem que aprender, como aprendemos na Venezuela. A gente aprendeu na Venezuela e depois melhorou no campeonato”, disse Diniz.
Segundo o treinador, fica a dor da derrota. “Temos que aprender com a dor. É uma derrota que não podemos admitir. Nem por 1 a 0, muito menos por 5 a 0. Isso é algo que eu carrego. Ultimato para mim é todo dia, eu não trabalho me protegendo do futuro. Eu me arrisco, eu me decido”, explicou o comandante vascaíno, que reconheceu que essa é uma das derrotas “mais difíceis” de sua carreira. Mas ela deve servir como alerta para o time. Momentos assim, destacou, servem de aprendizado, e ele espera ver nos jogadores a mesma indignação que sentiu em campo.






































































































































